Atualizada em 19.09.2019, às 22h06, para correção de informação*
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) reconheceu os lucros na atenção à infância na Nicarágua como resultado de políticas econômicas e sociais do Governo presidido por Daniel Ortega, destacam hoje meios locais.
Segundo esse organismo internacional o país centro-americano conseguiu no período 2009-2016 reduzir a pobreza em 17,6% e a pobreza extrema em 7,7%, o que redunda em uma melhora das condições de vida de meninas e meninos.
Outro índice assinalado pela Unicef como indicador de melhoria na atenção aos menores é a redução da taxa de mortalidade infantil a 12 em cada mil nascidos vivos em 2018, e a neonatal a 8 em cada mil.
A mortalidade materna passou de 97 para 37,5 para cada 100 mil nascidos vivos de 2007 a 2016. “Melhoria alcançada devido ao incremento dos partos atendidos em unidades de saúde, atenção ao parto por pessoal qualificado e incremento da rede de casas maternas”, destaca o relatório.
UNICEF
Também é reconhecido no documento o trabalho do Governo nicaraguense em garantir o acesso total à educação
O organismo internacional destaca que sob o mandato de Daniel Ortega também cresceu a quantidade de centros de Desenvolvimento Infantil, de 63 em 2007, quando a Frente Sandinista de Libertação Popular regressa ao poder, para 270 no fim de 2018.
Nesses centros, aponta o estudo, são atendidos cerca de 15 mil crianças menores de seis anos.
Também é reconhecido no documento o trabalho do Governo nicaraguense em garantir o acesso total à educação mediante a ampliação da infraestrutura, a melhora na qualidade do processo de ensino, a garantia de gratuidade, e a cobertura do sistema em todo o país.
Os resultados do trabalho do país centro americano na proteção, promoção, e prática dos direitos das crianças permitiram que a Unicef inicie um novo ciclo cooperação para o quinquênio 2019-2023.
* Ao contrário do que dizia a informação original de Prensa Latina, a mortalidade materna passou de 97 para 37,5 para cada 100 mil nascidos vivos e não “97% para 37,5% para cada 100 mil nascidos vivos” como dizia o original. A informação foi corrigida por Diálogos do Sul após apontamento de nossos leitores.
** O título também foi corrigido para Unicef e não Unesco, como dizia a primeira versão deste texto.
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