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"Unidade povo Forças Armadas fará nossa vitória ser definitiva": entrevista com Otelo Saraiva na Cadernos do Terceiro Mundo

No último dia 25 de julho, morreu Otelo Saraiva de Carvalho, uma das figuras mais significativas da revolução dos Cravos, que ocorreu em Portugal, em 1975
Gabriel Farias
Diálogos do Sul Global
Rio de Janeiro (RJ)

Tradução:

No último dia 25 de julho, morreu Otelo Saraiva de Carvalho, uma das figuras mais significativas da revolução que ocorreu em Portugal, em 1975, que derrubou a ditadura de António Salazar. 

A queda de uma das ditaduras mais longas na Europa, teve consequências em outras partes do mundo, em especial, no continente africano e nas colônias que ainda persistiam e que viviam em luta por sua libertação.

Saraiva era moçambicano de nascimento, comandante militar de Lisboa, alçou o Comando Operacional do Continente (Copcon) durante o Processo Revolucionário em Curso (Prec), mas enfrentou uma forte oposição ao buscar o aprofundamento da revolução, aliando-se às posições mais à esquerda do movimento. 

No último dia 25 de julho, morreu Otelo Saraiva de Carvalho, uma das figuras mais significativas da revolução dos Cravos, que ocorreu em Portugal, em 1975

Antena1.rtp
Otelo Saraiva de Carvalho em entrevista a Maria Flor Pedroso, na RTP, em 2010

Em 25 de novembro de 1975, foi destituído do Comando pelo grupo mais alinhado à direita do o Movimento das Forças Armadas (MFA). 

A Revista Cadernos do Terceiro Mundo tem, em sua história, uma grande proximidade com a Revolução de 1975, em Portugal, e com as lutas nas suas antigas colônias em África. 

Em seu número 8, publicado ainda em Buenos Aires e naquele mesmo novembro de 1975, Beatriz Bissio e Neiva Moreira fizeram uma grande entrevista com Carvalho, quando ele ainda era o comandante. 

“La unidad Pueblo Forza Armada hara definitiva nuestra victoria”. TERCER MUNDO. Buenos Aires: La Línea, ano 2, n. 8, nov. 1975, pp-46-56

Confira a edição completa da revista nº 08.

Texto publicado originalmente na página Revista Cadernos do Terceiro Mundo – Acervo Digitalizado.

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As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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Gabriel Farias

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