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Vlado, 30 anos depois no Cine Diálogos do Sul

Cinemateca Diálogos do Sul

Tradução:

João Batista de AndradeCineDiálogosDoSul

As experiências do grupo de jornalistas, do qual também fazia parte Herzog, se mesclam e se confundem. É como se a história de um fosse a história de todos. E a história de Vlado não é apenas dele. Falar de sua morte é como falar da morte de um pedaço de cada um dos depoentes, que compartilharam da mesma experiência.
O próprio diretor é parte daquele grupo de amigos vitimados pela “briga de elefantes”, inclusive, o diretor “cede” sua cadeira aos entrevistados num convite a compartilhar suas experiências. A câmera, muitas vezes na mão do diretor, gera imagens instáveis e próximas e alguns dos depoentes se expressam de maneira bastante íntima.
O filme, de forma criativa e envolvente sensibiliza para o sofrimento daqueles que passaram pela tortura e pela arbitrariedade da violência empregada pela Ditadura Militar. Vale ressaltar um elemento, também simbólico, citado no filme, que é o capuz. Citado pelos depoentes como símbolo da tortura, ele pode ser também um símbolo do período no qual as ações clandestinas dos torturadores estavam encobertas, e do presente, pela falta de visibilidade documental.
Quando poderemos tirar esse capuz? Até quando a memória será torturada pela cegueira?


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul Global.

Cinemateca Diálogos do Sul

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