Pesquisar
Pesquisar

Washington “marca território” ao enviar porta-aviões dos EUA ao disputado Mar da China Meridional

A Marinha dos Estados Unidos tem estado muito ativa nos últimos anos no canal que é de excepcional importância para o tráfego marítimo internacional
Redação Pressenza
Pressenza
Pequim

Tradução:

Segundo a Marinha dos Estados Unidos, o grupo realizará “operações de voo e anti-submarinos, além de exercícios de ataque naval e outros treinamentos táticos” nessas águas, reivindicadas por países como China, Vietnã ou Filipinas.

Pela segunda vez nos últimos dois meses, o grupo de ataque do porta-aviões estadunidense USS Theodore Roosevelt entrou no Mar da China Meridional para realizar “operações de rotina”, afirmou em um comunicado a Marinha dos Estados Unidos.

A unidade, oficialmente chamada de 9º Grupo de Ataque de Porta-Aviões, realizará “operações de vôo e antissubmarinos, bem como exercícios de ataque naval e outros treinamentos táticos” nessas águas disputadas.

“Durante o desdobramento do grupo de ataque, demonstramos nosso compromisso com a ordem baseada em regras na região do Indo-Pacífico em cooperação com nossos amigos da Coreia do Sul, Japão, Austrália, Índia e Malásia”, indicou o comandante da unidade, contra-almirante Doug Verissimo.

A Marinha dos Estados Unidos tem estado muito ativa nos últimos anos no canal que é de excepcional importância para o tráfego marítimo internacional

Imagem de David Mark / Pixabay
Pela segunda vez nos últimos dois meses, o grupo de ataque do porta-aviões estadunidense USS Theodore Roosevelt entrou no Mar da China

O agrupamento consiste no USS Theodore Roosevelt (CVN 71), a 11ª Asa Aérea, o cruzador de mísseis guiados classe Ticonderoga USS Bunker Hill (CG 52) e o destroyer de mísseis guiados classe Arleigh Burke USS Russell (DDG 59), que faz parte da 23ª esquadra de destroyerse fragatas com base em San Diego, Califórnia.

No início de fevereiro, o mesmo grupo de navios conduziu exercícios conjuntos naquela região com outro grupo de ataque estadunidense liderado pelo porta-aviões USS Nimitz.

Leia também
Tiro no próprio pé: Ao nomearem Rússia e China como principais ameaças, EUA criam rival invencível, diz especialista

A Marinha dos Estados Unidos tem estado muito ativa nos últimos anos no Mar da China Meridional, cujas águas, um canal de excepcional importância para o tráfego internacional, são objeto de reivindicações marítimas e territoriais por parte da China, Vietnã, Filipinas, Malásia, Indonésia e Brunei.

Washington tem defendido repetidamente a necessidade de suas atividades militares na área, alegando que as missões estão projetadas para proteger o chamado princípio da “liberdade de navegação”.

Traduzido do espanhol para o português por Mercia Santos / Revisado por Graça Pinheiro


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

Assista na Tv Diálogos do Sul

   

Se você chegou até aqui é porque valoriza o conteúdo jornalístico e de qualidade.

A Diálogos do Sul é herdeira virtual da Revista Cadernos do Terceiro Mundo. Como defensores deste legado, todos os nossos conteúdos se pautam pela mesma ética e qualidade de produção jornalística.

Você pode apoiar a revista Diálogos do Sul de diversas formas. Veja como:


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Redação Pressenza

LEIA tAMBÉM

Rússia Uso de minas antipessoais e mísseis Atacms é manobra dos EUA para prolongar conflito
Rússia: Uso de minas antipessoais e mísseis Atacms é manobra dos EUA para prolongar conflito
Após escalar conflito na Ucrânia com mísseis de longo alcance, EUA chamam Rússia de “irresponsável”
Após escalar conflito na Ucrânia com mísseis de longo alcance, EUA chamam Rússia de “irresponsável”
Misseis Atacms “Escalada desnecessária” na Ucrânia é uma armadilha do Governo Biden para Trump
Mísseis Atacms: “Escalada desnecessária” na Ucrânia é armadilha do Governo Biden para Trump
1000 dias de Guerra na Ucrânia estratégia de esquecimento, lucros e impactos globais
1000 dias de Guerra na Ucrânia: estratégia de esquecimento, lucros e impactos globais