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ToggleOs palestinos libertados das prisões israelenses devido ao acordo de cessar-fogo vigente entre Israel e o Hamas revelaram ao mundo um cenário de tortura sistemática e graves abusos cometidos pelos sionistas, em grave violação aos direitos humanos das pessoas encarceradas.
Relatos apontam para detenções marcadas por espancamentos brutais, confinamento solitário prolongado e privação de necessidades básicas. Muitos dos ex-prisioneiros libertados durante a última troca com o Hamas chegaram debilitados aos hospitais, evidenciando sinais de fome, ferimentos graves e mutilações.
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Os informes também indicam que alguns palestinos libertados tiveram extremidades amputadas ou sofreram ferimentos graves devido à tortura durante a detenção israelense.
Meios de comunicação locais e internacionais relataram que vários palestinos foram encaminhados ao Hospital Europeu de Khan Younis, no sul de Gaza, enquanto outros foram transferidos para a Cisjordânia e Egito devido à gravidade de seus ferimentos.
Entre os casos mais chocantes, destaca-se Thabet Abu Khater, de 66 anos, que chegou ao hospital sem uma perna. Outros ex-prisioneiros denunciaram a utilização de descargas elétricas, ataques de cães e espancamentos que resultaram em fraturas, como o caso de Bilal Yassin, que passou 20 anos detido sob condições desumanas.
Denúncias internacionais contra prisões israelenses
A Convenção contra a Tortura da ONU garante às pessoas privadas de liberdade o direito à vida, à integridade física e mental, à dignidade e à proteção contra tortura e tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. Mais uma norma internacional que Israel viola descaradamente.
A Sociedade dos Prisioneiros Palestinos (PPS) e a organização Médicos pelos Direitos Humanos de Israel (PHRI) divulgaram relatórios detalhando os abusos enfrentados pelos palestinos detidos por Israel.
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As denúncias incluem tortura, crimes médicos sistemáticos e fome intencional como método de punição. A Anistia Internacional também criticou a política israelense de “detenção administrativa”, que permite a prisão de palestinos sem acusações formais ou julgamento.
Assassinatos extrajudiciais e execuções arbitrárias
O Monitor de Direitos Humanos Euro-Med, sediado em Genebra, classificou as práticas israelenses como “retaliação sistemática” contra prisioneiros palestinos.
O organismo denunciou assassinatos extrajudiciais e execuções arbitrárias de detentos, além da repressão violenta contra seus familiares durante as tentativas de celebração da libertação.
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Diante dessas violações, a organização exigiu uma investigação internacional urgente para responsabilizar os perpetradores e garantir justiça às vítimas.
Já a PPS detalhou casos de “tortura sem precedentes, fome, crimes médicos sistemáticos”, além de espancamentos severos que chegaram a resultar em costelas quebradas em algumas dessas pessoas. Além disso, alguns palestinos teriam sido infectados com sarna. Alguns dos ex-sequestrados de Gaza disseram que foram vendados, espancados e mordidos por cães durante a detenção.
Cessar-fogo e impasse nas negociações
A troca de prisioneiros entre Israel e o Hamas ocorreu durante a primeira fase do cessar-fogo, que também previa a retirada de tropas israelenses de algumas áreas de Gaza e o aumento da entrada de ajuda humanitária. No entanto, as negociações para uma segunda fase do acordo foram interrompidas, enquanto a repressão contra palestinos detidos continua.
Atualmente, estima-se que pelo menos 14.500 palestinos estejam presos em prisões israelenses, incluindo 1.115 crianças. O Hamas classificou os abusos cometidos contra os prisioneiros como “crimes de guerra em toda a sua extensão”, denunciando a violência física e psicológica imposta pelo regime israelense.
A resistência palestina segue exigindo a libertação dos detidos e o fim das graves violações de direitos humanos perpetradas nas prisões israelenses.
* Escrita com o auxílio de inteligência artificial
Com informações de Fepal e Resumen Latino-Americano e colaboração de Ana Corbisier