Pesquisar
Pesquisar

Israel desenvolve projetos rodoviários para anexar Jerusalém e isolar palestinos

Segundo especialista, governo israelense utiliza termos como “desenvolvimento e melhoria de serviços” para evitar críticas internacionais
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Ramallah

Tradução:

As autoridades israelenses destinaram 1 bilhão de shekels (equivalente a mais de R$ 1,6 bilhão) para projetos de infraestrutura rodoviária que visam ligar os assentamentos de Jerusalém Oriental com o resto do país, denunciou hoje Fakhri Abu Diab, pesquisador de assuntos de Jerusalém, à agência de notícias Safa.

O governo de ocupação usa suas enormes capacidades financeiras para controlar mais terras palestinas na metrópole e mudar seu mapa demográfico, disse Abu Diab. Ele ressaltou que para isso utilizam termos como “desenvolvimento e melhoria de serviços” a fim de evitar críticas internacionais.

O plano visa sitiar e separar as comunidades palestinas, restringir a circulação de moradores e fragmentar os bairros árabes, estabelecendo ferrovias e rodovias ligando os assentamentos, ressaltou. Nesse sentido, ele enfatizou que os palestinos estavam confinados a apenas 13% da cidade.

Segundo especialista, governo israelense utiliza termos como “desenvolvimento e melhoria de serviços” para evitar críticas internacionais

Shabatashtiot / Wikimedia Commons
Rodovia israelense: O plano visa sitiar comunidades palestinas, restringir a circulação de moradores e fragmentar bairros árabes

As autoridades municipais israelenses não concedem aos árabes nenhum espaço ou permissão para construir, embora o contrário aconteça com os judeus, alertou.

O exército israelense ocupou Jerusalém Oriental na guerra de 1967 e, desde então, sucessivos governos em Tel Aviv se recusaram a se retirar, apesar das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, enquanto intensificavam a colonização na área.

Prensa Latina — Direitos reservados


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

Assista na TV Diálogos do Sul


Se você chegou até aqui é porque valoriza o conteúdo jornalístico e de qualidade.

A Diálogos do Sul é herdeira virtual da Revista Cadernos do Terceiro Mundo. Como defensores deste legado, todos os nossos conteúdos se pautam pela mesma ética e qualidade de produção jornalística.

Você pode apoiar a revista Diálogos do Sul de diversas formas. Veja como:

  • PIX CNPJ: 58.726.829/0001-56 

  • Cartão de crédito no Catarse: acesse aqui
  • Boletoacesse aqui
  • Assinatura pelo Paypalacesse aqui
  • Transferência bancária
    Nova Sociedade
    Banco Itaú
    Agência – 0713
    Conta Corrente – 24192-5
    CNPJ: 58726829/0001-56

       Por favor, enviar o comprovante para o e-mail: assinaturas@websul.org.br 


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Redação Prensa Latina

LEIA tAMBÉM

Com Trump, EUA vão retomar política de pressão máxima contra Cuba, diz analista político
Com Trump, EUA vão retomar política de "pressão máxima" contra Cuba, diz analista político
Trump quer desmontar Estado para enriquecer setor privado; Musk é o maior beneficiado
Trump quer desmontar Estado para enriquecer setor privado dos EUA; maior beneficiado é Musk
Modelo falido polarização geopolítica e omissão de potências condenam G20 ao fracasso (2)
Modelo falido: polarização geopolítica e omissão de potências condenam G20 ao fracasso
Rússia Uso de minas antipessoais e mísseis Atacms é manobra dos EUA para prolongar conflito
Rússia: Uso de minas antipessoais e mísseis Atacms é manobra dos EUA para prolongar conflito