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ToggleO envio de equipamentos bélicos de Argentina e Equador para a Bolívia tomou as páginas dos jornais latino-americanos nos últimos dias. O escândalo envolve os ex-mandatários argentino e equatoriano, Mauricio Macri e Lenín Moreno, respectivamente. Porém, a trama para derrubar o ex-presidente Evo Morales pode alcançar também o Brasil. É o que garante o próprio Evo.
A denúncia feita pelo governo boliviano tomou maiores proporções com o pronunciamento do ex-presidente Evo Morales ao jornal argentino Página 12, onde assegurou que os embaixadores do Brasil e da União Europeia (UE) também participaram do golpe contra ele em 2019.
“Dias antes do golpe, houve reuniões preparatórias. O embaixador brasileiro participou do golpe. Tenho certeza que a qualquer momento explodirá a forma como o Brasil contribuiu para o golpe. O embaixador da União Europeia também interveio. É um golpe com a participação da União Europeia, das lideranças dos EUA e dos peões”, disse.
O ex-presidente Mauricio Macri pode ser julgado na Bolívia pelo embarque do “material de guerra”.
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“Deixamos nas mãos da justiça boliviana todos os elementos e provas que existem, de atos ilegais e inconstitucionais. [Macri] deve ser processado na Bolívia ou onde quer que seja, para defender a democracia na América Latina”, enfatizou.
Na Bolívia, a pena para quem autoriza a entrada das armas no país, segundo a Constituição, é de 30 anos de prisão.
Reprodução Facebook / Evo Morales
A denúncia feita pelo governo boliviano tomou maiores proporções com o pronunciamento do ex-presidente Evo Morales.
Contrabando em apoio ao golpe na Bolívia
Na última segunda-feira (19), o ministro de governo boliviano, Eduardo del Castillo, apresentou parte das munições enviadas por Macri e Moreno após o golpe contra Evo Morales. O material foi encontrado nos depósitos da Polícia Boliviana.
Del Castillo informou à imprensa que em 13 de novembro de 2019, ingressaram em solo boliviano cerca de 27 mil cartuchos de balas de borracha, 28 gases aerossol MK-4, 19 gases aerossol MK-94, e dezenas de granadas de gás de diferentes tipos.
Ainda no último domingo (18), o ministro da Defesa argentino, Agustín Rossi, afirmou que foi identificada a assinatura de Mauricio Macri nos documentos de envio do material bélico.
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Com base nas evidências, Del Castillo acusou por contrabando os ex-comandantes da Polícia Boliviana e da Força Aérea, Yuri Calderón e Jorge Terceros, assim como o ex-embaixador da Argentina na Bolívia, Normando Álvarez.
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