Identidade nacional não é vestir-se de verde-amarelo e torcer para a seleção de futebol. Identidade nacional é ser negro-branco-índio, de quaisquer dos quadrantes do país, e estar inserido na construção da pátria soberana.
Soberania pressupõe independência. Não é independente o país cuja gestão da economia foi aprisionada pelos bancos e financeiras.
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A pátria soberana e independente tem projeto nacional, tem estratégia de desenvolvimento com seus planos setoriais de curto, médio e longo prazo.
Desenvolvimento integrado, planejado, pressupõe estratégia de informação e comunicação, fazer com que toda a população saiba qual o seu lugar na execução da estratégia, cada um, cada cidadão tem sua quota de responsabilidade na construção de um país soberano.
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É preciso tem claro o conceito de soberania. Soberania alimentar, soberania jurídica são alguns dos conceitos básicos. Sem segurança jurídica não há democracia nem desenvolvimento; e tem a população com fome é arremedo de nação.
Soberania é ter o domínio sobre as riquezas naturais. País exportador de matérias primas, produtos primários sem nenhum valor agregado, não é país soberano, está fazendo papel de colônia a enriquecer as potencias imperialistas.
A responsabilidade do militar segundo a Constituição é a de garantir a soberania. Para isso tem que ter um Plano Nacional de Segurança e Defesa, ajustado à estratégia de desenvolvimento e seus planos setoriais. A engenharia militar e os soldados têm muito a contribuir na retomada do desenvolvimento industrial.
Plano de defesa requer a identificação de quem são os amigos com que se pode contar para o esforço de desenvolvimento; e quem são os inimigos a impedir o desenvolvimento, a violar a soberania e a independência.
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Historicamente está claro que o grande obstáculo ao desenvolvimento e à estabilidade democrática é o imperialismo, notadamente dos Estados Unidos. Daí a conclusão de que a luta de todos é pela libertação nacional, a ser conseguida por uma grande frente de salvação nacional.
Paulo Cannabrava Filho, jornalista editor da Diálogos do Sul e escritor.
É autor de uma vintena de livros em vários idiomas, destacamos as seguintes produções:
• A Nova Roma – Como os Estados Unidos se transformam numa Washington Imperial através da exploração da fé religiosa – Appris Editora
• Resistência e Anistia – A História contada por seus protagonistas – Alameda Editorial
• Governabilidade Impossível – Reflexões sobre a partidocracia brasileira – Alameda Editora
• No Olho do Furacão, América Latina nos anos 1960-70 – Cortez Editora
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TT Catalão (in memorian)
Uma pátria soberana e independente tem projeto nacional, tem estratégia de desenvolvimento com seus planos setoriais