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Reunião diplomática Brasil-Venezuela fortalece acordos comerciais firmados por Lula e Maduro

Os chanceleres Yván Gil, da Venezuela, e Mauro Vieira, do Brasil, dialogaram para continuar avançando a favor do bem estar dos dois povos
Redação Pátria Latina
Prensa Latina
Caracas

Tradução:

Os Governos da Venezuela e do Brasil dialogaram na última segunda-feira (10) sobre temas de interesse bilateral, informaram fontes oficiais pelo Twitter.

Em diálogo telefônico, os chanceleres Yván Gil, da Venezuela, e Mauro Vieira, do Brasil, revisaram a agenda de trabalho para continuar avançando a favor do bem estar dos dois povos.

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Em 20 de junho último, Caracas e Brasília deram continuidade aos compromissos assumidos na Declaração de Brasília, subscrita pelos presidentes Nicolás Maduro e Luiz Inácio Lula da Silva, no final de maio.

Um comunicado do Ministério para as Relações Exteriores indicou que na reunião de trabalho as delegações concordaram em desenvolver ações conjuntas em matéria de comércio binacional para avançar em uma maior coordenação sobre a situação econômica e comercial.

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Quanto a isso, decidiram instalar a Comissão Administradora prevista no Acordo de Complementação Econômica (ACE-69), subscrito em 27 de dezembro de 2012.

Criaram, ainda, uma comissão de trabalho Brasil-Venezuela para a avaliação de produtos brasileiros de origem animal e vegetal, além do compromisso mútuo de combater o contrabando transfronteiriço.

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As partes acertaram reunirem-se em breve com o objetivo de instalar as mesas técnicas correspondentes, com vistas a reimpulsionar a relação bilateral no contexto da construção do novo mapa de cooperação baseado nos princípios de fraternidade, solidariedade e complementariedade.

Os chanceleres Yván Gil, da Venezuela, e Mauro Vieira, do Brasil, dialogaram para continuar avançando a favor do bem estar dos dois povos

Prensa Latina
Os chanceleres Yván Gil, da Venezuela, e Mauro Vieira, do Brasil

Visita de Maduro

Maduro visitou o Brasil no final de maio depois de oito anos para participar de uma reunião convocada por Lula com os chefes de Estado sul americanos, ocasião em que ambos os mandatários mantiveram uma intensa agenda bilateral que incluiu encontros privados e com as delegações de ambos os países.

Como parte do restabelecimento de relações, os Governos da Venezuela e do Brasil assinaram acordos estratégicos para o desenvolvimento das duas nações com densos memorandos de entendimento.

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Um deles em matéria agroalimentar e o outro para o Estabelecimento do Mecanismo de Supervisão e Acompanhamento do Programa de Cooperação Bilateral, além de deixar o caminho aberto para avançar em programas de segurança fronteiriça, cooperação energética e petroleira, entre outros.

Com este passo, as duas nações reafirmaram a cooperação e a intenção de aprofundar o intercâmbio econômico e comercial, que chegou a seis bilhões de dólares em 2013.

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Maduro afirmou no domingo (9) que a união civil-militar perfeita foi e é chave para continuar transitando pelos tempos que estão por vir, em paz e com amor à pátria.

“Como povo, travamos uma luta tremenda pela defesa de nossa soberania e pelo respeito à dignidade nacional”, escreveu o mandatário em sua conta no Twitter.

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Ao ser comemorado em 5 de julho o 212° aniversário do Dia da Declaração da Independência e da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), o governante assegurou que a vontade absoluta da República Bolivariana é e será sempre ser uma nação livre, soberana, independente, digna e rebelde.

Afirmou que atualmente seu país está , com esforço, trabalho, honra, patriotismo e muita união nacional, o que chamou de “independência perpétua”.

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“Forjar a independência é uma questão de dignidade”, afirmou o mandatário, garantindo que na Venezuela não haverá submissos a nenhum império, “nem hoje nem nunca”, reforçou.

Em um ato de promoção de 251 altos oficiais, entre generais, almirantes e outros militares, a propósito da data histórica, Maduro afirmou que a FANB adquiriu seu caráter bolivariano no século XXI.

“Trata-se de uma força absolutamente independente dos comandos estrangeiros, imperialistas e de doutrinas estrangeiras”, afirmou.

Enfatizou que os planos da Força Armada Nacional Bolivariana e a preparação de seus oficiais “são nitidamente venezuelanos”, forjados no fazer de nossas mãos, de nossa mente, da inteligência e de nossa história.

Os militares venezuelanos são profundamente nacionalistas, independentistas, rebeldes, bolivarianos e “mais do que nunca, profundamente chavistas (seguidores de Hugo Chávez)”, afirmou.

“Confio no povo e na FANB para continuar transitando pelos anos vindouros em paz, com união”, garantiu, apelando ao amor como bandeira principal da pátria, ao trabalho, ao esforço e à disciplina.

Redação | Prensa Latina
Tradução: Ana Corbisier


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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