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Laboratórios biológicos, valas comuns: por que a ONU não condena a Gestapo ucraniana?

Órgão emite informes que não consideram genocídio fruto dos bombardeios da Ucrânia às repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk
Stella Calloni
Diálogos do Sul Global
Buenos Aires

Tradução:

Um informe utilizado pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, foi entregue pela Comissão designada pela própria ONU, presidida pela Argentina na figura do embaixador Federico Villegas para investigar a presumida violação dos direitos humanos pelas tropas russas na Ucrânia, a pedido do presidente Volodimir Zelensky, em março passado, mas o documento entregue em fins de setembro deveria ser impugnado por parcialidade.

Neste aspecto é necessário recordar que o governo argentino apoiou desde o princípio a Ucrânia, apesar de que deveria manter a política de neutralidade que sempre a caracterizou. De fato, o informe é parcial. 

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A Comissão de Investigação sobre os presumidos crimes das tropas russas, encabeçada por Villegas, nomeou os especialistas Erik Møse da Noruega, Jasminka Džumhur, da Bosnia e Herzegovina, e Pablo de Greiff, da Colômbia, como os três membros supostamente “independentes”, de uma lista sugerida para esta tarefa pela própria ONU. 

A resolução para formar esta Comissão foi tomada entre 1º e 4 de março de 2022, depois de um “debate urgente” destinado a “investigar todas as supostas violações e abusos dos direitos humanos e violações do direito internacional humanitário e delitos conexos no contexto da agressão contra a Ucrânia por parte do Federação Russa” tomando apenas a denúncia de Zelensky e testemunhos endossados pelo neonazistas. 

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Os comissionados, que visitaram a Ucrânia em junho passado, sustentam que “reuniram provas de execuções, torturas, maus tratos e violência sexual, que apresentaram ao Conselho de Direitos Humanos em Genebra, pelo qual se conclui que a Rússia “cometeu crimes de guerra na Ucrânia”.

Mencionam “um grande número de execuções e outras violações por parte das forças russas e “a Comissão recebeu relatos constante de tortura e maus tratos”, como figura na apresentação de seu informe ao Conselho de Direitos Humanos. 

Os três integrantes da Comissão “visitaram a região de Kyiv, Chernihiv, Kharkiv e Sumy, onde foram produzidas as denúncias mais graves contra as forças russas, supostamente respaldado por eles, no princípio da guerra”.


Erik Møse

O presidente da Comissão, Erik Møse, disse que os investigadores visitaram 27 cidades e assentamentos e entrevistaram mais de 150 vítimas e testemunhas. Também inspecionaram “lugares destruídos, tumbas, centros de detenção e tortura”, assim como restos de armas.

“Sobre a base das provas reunidas até agora durante a existência da Comissão, depois de haver realizado as investigações nesses quatro âmbitos que acabamos de mencionar, constatamos que foram cometidos crimes de guerra na Ucrânia”, declarou aos jornalistas em Genebra. 

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Esta conclusão coincide com as publicadas a princípios deste ano pela Missão de Observação dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia (HRMMU) sobre assassinatos ilegais – incluindo execuções sumárias de civis – por parte das forças armadas russas enquanto controlavam essas zonas em fins de fevereiro e março.

Outras conclusões do informe incluem o surpreendente “grande número de execuções” em 16 cidades e assentamentos, onde os “elementos comuns” dos crimes incluíam “sinais visíveis de execuções nos corpos, como mãos amarradas nas costas, ferimentos de bala na cabeça e gargantas cortadas”. 

Inclusive chegaram ao limite quando se referem a Bucha, onde em 6 de abril, seis dias depois da retirada das tropas russas apareceram uma quantidade de cadáveres (mais de 500, agora somariam um milhar) a maioria com as mãos atadas nas costas, com sinais de torturas, dispostos como em um cenário armado. 

Jornalistas que observaram os cadáveres advertiam que haviam sido tirados de algum lugar, que definiram como “os porões dos batalhões nazistas” alguns degolados, vítimas de torturas e ainda com bracelete que os identificava como russos, e levantaram as suspeitas de que o cenário havia sido armado na semana seguinte à saída das tropas russas, com a finalidade de acusar à Federação Russa. 

Imediatamente após conhecida essa situação, no mesmo 6 de abril o presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou como uma “provocação grosseira e cínica” das autoridades ucranianas a descoberta de cadáveres de civis” na cidade de Bucha após a retirada das forças russas.

Órgão emite informes que não consideram genocídio fruto dos bombardeios da Ucrânia às repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk

Reprodução/Twitter
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Pedidos de julgamento

Ucrânia, Estados Unidos e seus associados pediram que sejam julgados os responsáveis por crimes de guerra: segundo eles, os russos. 

Isto foi equiparado às imagens difundidas dessa cidade ucraniana “com as que chegaram em seu momento da cidade do Bósnia, Srebrenica, reconhecidas internacionalmente como “genocídio e crimes de guerra”

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O certo é que isto também é parte das investigações atuais já que o sucedido nesta cidade de Bósnia deixou enormes dúvidas, como outros dos argumentos criados, que utilizou a Otan e seus principais chefes, “o terceto da morte”, conformado por Estados Unidos, Israel e Grã Bretanha, embora haja mais sócios obedientes no esquema do pacto atlântico.    

Entretanto, o informe entregue ao Conselho de Direitos Humanos também menciona como as forças da Federação Russa utilizaram armas explosivas, “sem distinguir entre civis e combatentes em zonas povoadas”.

Violência sexual e de gênero

“A Comissão sustenta que investigou casos de violência sexual e de gênero. Segundo o Comissária Jasminka Džumhur “alguns soldados da Federação Russa cometeram esse tipo de delito”. 

Como para justificar sua parcialidade, o comissionado Pablo de Greiff sustentou que “encontramos DOIS CASOS de maus tratos a soldados da Federação Russa por parte de soldados ucranianos, e o mencionamos em nossa declaração”. “Obviamente, encontramos um número significativamente maior de casos que equivalem a crimes de guerra por parte da Federação Russa”. 

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A verdade é que só tomaram declarações daqueles que foram indicados, apesar das graves denúncias por assassinatos, torturas e desaparecimentos forçados que foram produzidas, tanto em Kiev como em outros lugares da Ucrânia a partir do golpe de 2014 que derivaria no governo de Volodimir Zelensky, curiosamente um judeu ucraniano, protetor de nazistas. 

No informe da ONU não há referências ao genocídio produzido pelos contínuos bombardeios às repúblicas declaradas independentes, como Donetsk e Lugansk, no Donbass, com maioria de população russo, ameaçada por uma política de extermínio que foi aplicada pelo governo de Zelensky durante oito anos(2014- 2022).

Segue fazendo isso agora apesar dos quase 20 mil mortos tanto em Donetsk como em Lugansk, entre eles crianças, destruindo escolas, hospitais, bairros e com a ação dos mercenários do batalhão Azov, integrado por maristas confessos e outros batalhões da mesma ideologia que, incorporados ao exército ucraniano, cometeram crimes de lesa humanidade contra a população.  

A conclusão dos comissionados nada diz disso, mas sim coincide com as publicadas a princípios deste ano pela Missão de Observação dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia (HRMMU).


Armas explosivas

O informe explica como as forças da Federação Russa utilizaram armas explosivas “sem distinguir entre civis e combatentes em zonas povoadas”. 

A ONU solicitou em março um informe oral sobre os processos da investigação em setembro de 2022 e por escrito as conclusões em fins de março de 2023, e determinou que compaginaria “com o cronograma de trabalho da Alta Comissionada da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, a qual devia render ao citado Conselho “atualizações orais” na mesma data que o fará a Comissão investigadora. 

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De acordo com essa decisão, Bachelet já havia adiantado em março passado que “a maioria das baixas parecem ser atribuídas a forças armadas russas ou grupos afins” e também será considerada um monitoramento realizado por “pessoal ao seu cargo dentro da Ucrânia”. 

As denúncias recolhidas por Bachelet falam do “alarmante número de vítimas civis causadas pela agressão contra a Ucrânia” mediante “ataques” contra pessoas “e objetos civis incluídos” os quais afetam “zonas residenciais, escolas, jardins da infância e instalações médicas, e os realizados mediantes o uso de munições de racimo, os ataques aéreos e a artilharia” com “traslados forçados” da população, ou as violações e os abusos cometidos contra as crianças”. 

Os comissionados só foram a Ucrânia para ratificar esses “adiantamentos” de Bachelet, que em nenhum momento se refere ao genocídio sustentado durante oito anos contra a população russo do Donbass, nem a fama da Ucrânia como um país de máfias e neonazistas. Havia que acusar a Rússia e o resto já estava escrito.  

A Rússia nunca usou munições de racimos e quando bombardearam escolas, estas estavam sob controle dos batalhões nazistas, como advertem os registros públicos ao falar sobre as estratégias dos mercenários tomando mercado ou escolas como trincheiras de combate, além de usar a população como escudo. Assim fizeram em todas partes, sabendo que a Rússia nunca se propôs invadir a Ucrânia para apoderar-se desse país, mas para salvar o povo russo de ficar nas mãos dos nazistas confessos publicamente.


Tudo filmado

Tudo foi filmado não só pela Rússia, mas também por documentaristas e jornalistas, que arriscaram a vida para registrar a realidade que a censura mundial imposta pelos Estados Unidos havia silenciado. 

É o caso do cineasta Oliver Stone, que em seu documentário mostra a Ucrânia que precedeu o lançamento da operação militar russa e foi retirado das redes, assim como as denúncias de outros jornalistas, inclusive da França, que filmaram os crimes cometidos pelos bombardeios dos batalhões nazistas nas repúblicas independentes do Donbass e nunca puderam publicá-las pela cumplicidade dos submissos governantes europeus. 

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Com relação aos informes, são similares a outros em distintos momentos da Eduardo Galeano (já falecido) em seu livro tão atual: “Patas arriba: la escuela del mundo al revés”, recordou uma história repetida tantas vezes em um quadro na página 292 da edição uruguaia desse livro onde se refere à “Era da informação”.

Relata que “em vésperas do natal de 1989 podemos todos contemplar o mais horrendo testemunho das matanças de (Nicolás) Ceausescu na Rumânia” que segundo a televisão “havia liquidado a quatro mil “dissidentes” na cidade de Timisoara. Vimos muitos desses cadáveres “graças à difusão mundial da televisão” e graças ao (suposto) “bom trabalho das agências internacionais que nutrem os diários e as revistas’ vimos fileiras de mortos, deformados pela tortura, estremecendo o mundo”. 

“Depois, alguns diários publicaram a retificação que poucos leram. Aquelas imagens horripilantes não haviam sido mais que uma cena montada. Os cadáveres não tinham nada que ver com a história, e não haviam sido deformados pela tortura, mas pela passagem do tempo: os fabricantes de notícias os haviam desenterrados de um cemitério e os haviam posto a posar diante das câmeras”. 

Isto foi denunciado a organismos internacionais, mas ninguém disse nada. Ontem como hoje, a mentira ou o silêncio dos organismos internacionais é também um crime de lesa humanidade.


A gestapo ucraniana e a mentira global

Verdadeiramente existia desde 2014 uma “Gestapo” ucraniana, do que nada dizem os comissionados “independentes” apesar da quantidade de documentos que demonstram a violação dos direitos humanos na Ucrânia depois do golpe de Estado de 2014, que até agora não foram investigados. 

O presidente Vladimir Putin apresentou a governos e organismos internacionais as provas sobre a dramática situação da quantidade de vítimas dos bombardeios ucranianos contra as populações de Donetsk e Lugansk, que deixou além de mortos, milhares de feridos, muitos dos quais ficaram com algum tipo de limitação.

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Desde  24 de fevereiro, quando a Rússia começou a chamada Operação para desmilitarizar sua fronteira com a Ucrânia e “desnazificar” o país, a Otan já estava violando todos os normas e compromissos internacionais, entre esses os acordos mediante os quais não devia estender-se para o leste, e havia acumulado um grande arsenal, armas providas pelos Estados Unidos, Grã Bretanha, Israel e outros na fronteiro ucraniana com a Rússia. 

“Mediante os Acordos de Minsk, firmados em 5 de setembro de 2014 pelos representantes da Ucrânia, as repúblicas de Donetsk e Lugansk, com as garantias da França, Alemanha e Rússia, sob o auspício da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa e referendados pelo Conselho de Segurança da ONU, o Presidente Putin buscou a paz na Ucrânia durante oito anos. 

“Mas o governo de Kiev, mais interessado em organizar uma blitzkrieg no Donbass, se negou publicamente a cumpri-los. Os ataques contra o Donbass se intensificaram depois que os EUA e a Otan entregaram grande quantidade de armas a Ucrânia”, sustenta Rodolfo Bueno, professor, escritor e analista equatoriano, especializado nesta temática. 

Isso se produziu mediante o trânsito silencioso de armas e equipamentos da Otan preparando uma provocação para invadir a Rússia de surpresa. De acordo com documentos encontrados, a Otan deveria montar uma provocação para justificar a invasão à Rússia, que se converteu em uma obsessão do governo de Joe Biden, cuja família se beneficiou com milhões de dólares, desde 2014, através de seu filho, Huber Biden que maneja empresas de gás ucranianas e além disso participa nos laboratórios criminosos da guerra biológica.     

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Também o analista recordou que a situação geopolítica atual “se assemelha à era antes da Segunda Guerra Mundial, quando, para invadir a Rússia, Hitler reuniu sob seu mando a maioria dos países da Europa; EUA e UE articularam hoje uma coalizão similar na Ucrânia para fazer a guerra à Rússia”. 

Para isso, entregam a Kiev informação militar classificada, recrutam mercenários e instrutores militares, “para que lhes instruam no manejo do material bélico que lhes vendem, e empregam as redes sociais para propagar falsidades. Os ucranianos são só carne de canhão. Por que prolonga tanto tempo a guerra contra a Rússia? Porque os Estados Unidos e a União Europeia esperam esgotá-la e derrotá-la”.

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Nestas circunstâncias, o serviço de inteligência do Donbass revelou os planos de Kiev para obter, mediante a limpeza étnica da população russa, o controle absoluto desse território. Por esta razão, os líderes das repúblicas de Donetsk e Lugansk solicitaram ao Presidente Putin reconhecer a emancipação baseado na resolução 1414 da Assembleia Geral da ONU. 

O presidente Putin convocou uma sessão extraordinária do Conselho de Segurança da Rússia e em 21 de fevereiro de 2022 firmou os decretos de reconhecimento da independência das repúblicas de Donetsk e Lugansk.

Distintos informes que são impedidos de divulgar mencionavam milhares de vítimas enterradas em tumbas coletivas na Ucrânia, entre russos, ciganos, hindus, judeus não ortodoxos, socialistas, comunistas, assassinados nos porões da Gestapo ucraniana. 

A isto se agrega a existência de aproximadamente 30 laboratórios de armas biológicas, proibidas no mundo, em território ucraniano. Isto é gravíssimo, não só por sua existência, mas por haver estabelecido que os vírus se provassem em paciente ucranianos e também nas minorias selecionadas ao melhor estilo do nazismo de Hitler. 

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A Europa informou suas populações o que significaria uma “fuga” de alguns desse laboratórios, cujos efeitos alcançariam a toda essa região? Todos os documentos e provas sobre os sinistros laboratórios não foram requeridos pela ONU e por nenhum organismo internacional, apesar dos informes entregues pela Rússia e a China demandando uma urgente investigação. 

Nenhum ucraniano comum sabia da existência destes laboratórios, assim como de uma máfia que se dedicava ao tráfico de pessoas, mulheres, dezenas de menores, sequestrados e vendidos no submundo desta forma de escravidão em pleno século XXI. 

Devemos supor que parece que o pessoal enviado por Bachelet não viu os horrores produzidos pelos mercenários de vários países que chegavam para “reforçar” os batalhões nazistas da Ucrânia.

De fato, nestes momentos, a sabotagem contra o gasoduto Nord Stream, que causou explosões no mar, como se houvessem usado toneladas de TNT, terá consequências para todos. Isto acontece quando alguns países europeus estavam tratando de encontrar uma forma de pagar em rublos e receber o gás barato da Rússia, apesar de sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra esse país. 

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Um dos últimos atentados, que fez voar uma ponte na Criméia, é um ato de terrorismo contra a Rússia, e trata de apagar os plebiscitos pelos quais as populações de Donetsk e Lugansk, aprovaram sua anexação à Rússia, como a única possibilidade para se defender do extermínio planejado pelos fascistas ucranianos. O mesmo aconteceu com as regiões de Kherson e Zaporíjia; os quatro realizaram eleições em meio da guerra. 

O cumprimento das sanções contra a Rússia obriga os povos europeus a sofrer um duro inverno e afeta a economia em todos seus aspectos ao exigir radicalmente o corte da compra de gás a esse país. 

Europa sacrifica seus povos para beneficiar o império, cuja sede está tantos quilômetros destes territórios, que nada os alcançaria, embora com os novos e sofisticadas armamentos e equipamentos, os Estados Unidos também ficarão ao alcance dos que consideram seus inimigos, algo que bem explicaram ao presidente Biden altos chefes militares, como também personagens como Henry Kissinger. 

A criação da Otan foi a maior claudicação da Europa e, ao cumprir as sanções do império decadente contra a Rússia, agora levam ao suicídio seus povos. 

Stella Calloni | Jornalista e colaboradora da Diálogos do Sul em Buenos Aires.
Tradução: Beatriz Cannabrava.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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Stella Calloni Atuou como correspondente de guerra em países da América Central e África do Norte. Já entrevistou diferentes chefes de Estado, como Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, Luiz Inácio Lula da Silva, Rafael Correa, Daniel Ortega, Salvador Allende, etc.

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