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Agradecimento a Cuba de uruguaios que voltaram a ver

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

O Hospital de Olhos José Martí realizo mais de 23 mil cirurgias e 55 mil diagnósticos
O Hospital de Olhos José Martí realizo mais de 23 mil cirurgias e 55 mil diagnósticos

Jorge Luna *

Centenas de idosos uruguaios dos 19 departamentos do país, operados gratis de catarata por médicos de Cuba, concentraram-se em Montevidéu para prestar homenagens à ilha r e a seus internacionalistas.

Naquele ato de massas, do qual participaram autoridades governamentais e dirigentes sindicais e sociais, houve emotivas demonstrações de agradecimento dos pacientes, alguns dos quais viam pela primeira vez seus cirurgiões.

Que lindo é poder ver nossas paisagens, nossas cores, exclamou Ernesto Murro, presidente do Banco de Previsão Social (BPS), uma das instituições que participou ativamente da gestação e desenvolvimento desta versão da Operação Milagre.

No ato, além de saudar os 25 integrantes atuais da brigada médica cubana, que trabalha há cinco anos no Hospital de Olhos “José Martí”, festejou-se o fato de ter sido possível chegar a 45 mil cirurgias, 30 mil delas de catarata.

Em declarações a Prensa Latina, o chanceler uruguaio Luis Almagro disse que esta cooperação, “pensada como ação direta em benefício das pessoas, mostra-nos um caminho muito claro e uma base muito sólida para enfrentar o trabalho no futuro”.

O convênio de cooperação bilateral foi renovado no ato de massas, em 28 de junho passado, em meio a aplausos prolongados dos assistentes.

Ao falar ao público uruguaio e aos brigadistas cubanos, Almagro também destacou que, “durante décadas, Cuba aproximou brigadas de médicos e de professores dos lugares mais afastados e vulneráveis do planeta, aproximou-os daqueles que mais precisam deles.

Cuba, por meio de suas brigadas de cooperação, esteve sempre a serviço dos povos mais esquecidos do mundo, ressaltou, ao felicitar os cirurgiões, enfermeiras e técnicos da brigada.

Por sua parte, a ministra da Saúde, Susana Muñiz, lembrou que a saúde é um direito humano essencial e não uma mercadoria, razão pela qual é necessário que no Uruguai “nunca mais seja negada assistência às pessoas porque não podem pagar por ela”.

Beatriz Silva, presidenta da Administração dos Serviços de Saúde do Estado (ASSE), qualificou o desenvolvimento do convênio de “processo revolucionário que trouxe mudanças ao sistema” e ressaltou a participação das associações de aposentados e pensionistas do país.

Waldemar González, secretário geral da Organização Nacional de Associações de Aposentados e Pensionistas do Uruguai (Onajpu, na sigla em espanhol), destacou especialmente a qualidade profissional e humana dos médicos cubanos, considerando que a Operação Milagre “ultrapassou o modelo da medicina de mercado”.

Entre as numerosas mensagens de apoio lidas na homenagem, destacaram-se uma do ex presidente Tabaré Vázquez e outra do atual mandatário, José Mújica.

A embaixadora de Havana em Montevidéu, Carmen Zilia Pérez Mazón, reconheceu entre outros os pioneiros do programa, que -disse- se paga a Cuba com a gratidão do povo uruguaio, com carinho, amizade e solidariedade. Com isso é suficiente”.

* Prensa Latina, de Montevidéu, Uruguai para Diálogos do Sul


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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