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ToggleO crescimento da covid-19 no Brasil está retomando os níveis apresentados até o fim do mês de agosto. Nesta quarta-feira (25), o total de novos pacientes com a doença aumentou 47.898 em 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). O número de pessoas que foram contaminadas desde que o vírus chegou ao país soma 6.166.606.
No mês de novembro, o país havia chegado a patamares semelhantes aos desta quarta, mas o resultado ocorreu após uma sequência de dias em que problemas técnicos impediram acesso às bases de dados de diversos estados. Na ocasião, o represamento de informações foi a explicação usada pelo próprio governo para justificar os dados.
Desta vez, não houve ausência de dados recente. O registro de contaminados se aproxima novamente dos 50 mil, o que não acontecia desde a semana que começou em 30 de agosto e terminou em 5 de setembro. Ainda de acordo com o Conass, em 24 horas houve a confirmação de 654 óbitos. O coronavírus já causou a morte de 170.769 pessoas em território nacional.
Recorde global
Nesta quarta-feira (24), o número de óbitos causado pela covid-19 em todo o mundo chegou ao patamar mais alto já registrado para um dia. Segundo a universidade norte-americana Johns Hopkins, que monitora a pandemia globalmente, foram confirmadas 12.785 mortes nessa terça-feira (25). O total oficial de contaminados em todo o planeta é superior a 1,4 milhão.
O Brasil é o terceiro país com maior número absoluto de pessoas infectadas desde que a pandemia foi decretada. Além disso, o país é o segundo na lista dos que mais registraram óbitos. Atualmente, o mundo tem mais de 1,4 milhões de casos fatais registrados. Na semana passada, somente o continente americano registrou mais de 1,5 milhão de infectados, segundo a Organização Panamericana da Saúde (Opas).
Prefeitura de Itapevi
O número de pessoas que foram contaminadas desde que o vírus chegou ao país soma 6.166.606.
Dados da Fiocruz confirmam alta
Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave apresentam tendência de aumento em todo o país. Cenário semelhante não era observado desde o fim de junho. As informações estão no mais recente boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Atualmente, o novo coronavírus é a causa da SRAG em quase 98% dos pacientes uma das consequências dos quadros graves da covid.
Em 12 das 27 capitais, foi observada tendência de crescimento moderado a forte nos casos da síndrome. Na lista estão Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro, São Paulo (SP), Vitória (ES), Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Luís (MA), Maceió (AL), Salvador (BA), Natal (RN), Palmas (TO), e Curitiba (PR). Todas as regiões do país têm ocorrências em patamar considerado muito alto e estão na chamada zona de risco.
Entre as 27 unidades da federação, pelo menos 15 têm uma de suas macrorregiões com tendência de aumento variando entre 75% e 95%. Na lista, estão: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Goiás.
Saiba o que é o novo coronavírus
É uma vasta família de vírus que provocam enfermidades em humanos e também em animais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que tais vírus podem ocasionar, em humanos, infecções respiratórias como resfriados, entre eles a chamada “síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)”.
Também pode provocar afetações mais graves, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS). A covid-19, descoberta pela ciência mais recentemente, entre o final de 2019 e o início de 2020, é provocada pelo que se convencionou chamar de “novo coronavírus”.
Como ajudar quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Edição: Rodrigo Chagas
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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