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ToggleJoe Biden tem muito com que se preocupar, mais além do imbróglio provocados por Donald Trump e seus asseclas. O magnata teve 70 milhões de votos e se crê, por isso, deus.
Não aceitou até agora o resultado das eleições e promete que continuará lutando, que voltará ao poder no próximo pleito. Enquanto isso, os extremistas que protagonizaram o assalto ao Capitólio no dia 6 de janeiro não foram punidos.
Trump anunciou que daria uma coletiva de imprensa que parece não se concretizou, mas Biden falou e culpou Trump pelos conflitos. Lá como aqui, uma polarização nada saudável, criada em torno de palavras e mentiras.
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Deste quarta-feira, as autoridades locais e nacionais tomaram medidas de reforço na segurança e afirmam haver nenhuma possibilidade de que se repitam atos de vandalismo como os do ano passado.
Twitter reprodução
As autoridades locais e nacionais estão tomando medidas de reforço na segurança
Os EUA têm mais com que se preocupar
Jimmy Carter, ex-presidente do país, em artigo publicado no The New York Times, disse que a nação balança à beira de um abismo crescente. Admite o risco de um conflito civil que pode pôr em risco a democracia e chama à união de todos para trabalhar pelo país.
Carter eu conheci quando trabalhei na Comissão de Negociação para os Tratados que devolveram o canal interoceânico para o Panamá.
Internamente, a pandemia da Covid-19 que parece incontrolada, com 480 mil novos infectados a cada dia e 3.500 mortos diários. Isso diante de um total de mortes que já ultrapassa 840 mil e poderá chegar rapidamente ao milhão. Não é brincadeira.
Em nenhuma guerra, nem mesmo na guerra civil, que foi um morticínio de 300 mil mortos, o número se iguala. Os jornais criticam que Biden está muito devagar com os testes da Covid-19.
Nos Estados Unidos não existe um Sistema Único de Saúde como o nosso SUS. Inflação e desemprego são crescentes. As famílias moram em acampamentos, pois não têm dinheiro para seguir pagando aluguel ou a prestação da casa. A inflação já alcança 4,7% nos bens essenciais, como energia e alimentos.
Com a agitação social provocada pelos radicais, a questão das novas tecnologias também apavora os estadunidenses. Hoje você compra um drone por quaisquer cem dólares, poder levar chips como poder carregar artefatos bélicos.
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China como inimiga externa
Os EUA estão mesmo preocupados é com a China que, se colocar o pé no freio en sua economia terá, nos Estados Unidos, o reflexo equivalente a um terremoto.
Eles precisam que a China cresça para mover sua economia doméstica. Parece incrível, mas é assim o grau de dependência. Além de maior parceira comercial, a China detém o maior volume dos títulos da dívida.
E há realmente com que se preocupar. A China está dando um baile nos ianques, em todos os setores, a começar com a erradicação da pobreza, alcançada pelos chineses em 2020, até na corrida espacial. Xi anunciou que será a maior potência e já está dando mostras de que está realmente preparada para isso.
Paulo Cannabrava Filho é diretor-editorial da Diálogos do Sul
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