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O chefe do estado maior de Israel, tenente general Gadi Eizenkot, declarou, no domingo 1o de abril, que aumentou consideravelmente a possibilidade de desencadear uma “grande guerra” contra o Movimento de Resistência Islâmica do Líbano — Hezbollah, neste ano de 2018.
“A possibilidade de que Israel deflagre uma grande guerra contra o Hezbollah aumentou nesses últimos anos em que eu sirvo ao Exército”, advertiu o general, segundo informação da agência russa Sputnik em língua árabe.
A advertência vai mais longe. Segundo o tenente general, essa guerra não seria igual aos conflitos anteriores. No caso de que aconteça, Israel destruiria “tudo o que está sob o controle do Hezbollah, desde Beirute (a capital) até a última fronteira do sul” do país árabe. Acrescentou que o regime de Tel Aviv já identificou milhares de objetivos no Líbano para destruí-los, caso se desencadeie um enfrentamento bélico com o movimento.
“Ninguém na região esquecerá as destruições que essa guerra causará”, enfatizou o chefe do Estado maior israelense. Para ele, a maior ameaça militar para Tel Aviv provém da frente norte, ou seja, Líbano, Síria e Irã.
O secretário-geral do Hezbollah, Sayed Hassan Nasrallah, em discurso de campanha eleitoral, disse que o voto no Hezbollah reforçará a defesa do Líbano diante das ameaças israelenses.
Nasrallah reconheceu que as forças israelenses continuarão com as operações militares na Síria onde os combatentes do Hezbollah estão colaborando com o Exército sírio na luta contra os terroristas.
Israel já agrediu o Líbano com três guerras que deixaram rastro de destruição e morte: em 1982, 2000 e 2006. Também tem praticado execuções em território libanês. Desde sua fundação em 1985, o Hezbollah tem apoiado o Exército libanês na defesa do país diante das agressões estrangeiras, inclusive nas três guerras citadas, sendo que a última ficou conhecida como Guerra dos 33 Dias.
Tel Aviv considera a presença do Hezbollah na Síria como uma grande ameaça para Israel e está ameaçando permanentemente o Líbano com novas agressões. Não obstante, o vice-secretário geral do Hezbollah, Sheij Naim Qassem, assegurou que esse país não espera uma guerra agora, por parte de Israel, mas está pronto para enfrentar qualquer agressão ou atos de terrorismo desse regime.
*Original de Resumen Oriente Médio