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Familiares e representantes das vítimas do conflito armado na Colômbia, participaram neste sábado (16) pela primeira vez de forma direta nos Diálogos de Paz entre as FARC-EP e o Governo de Juan Manoel Santos, que acontecem em Havana desde 2012.
Como previsto, as delegações de paz do Governo e das FARC-EP escutaram testemunhos de um primeiro grupo de vítimas do conflito. O grupo foi acompanhado por representantes das Nações Unidas na Colômbia, do Centro do Pensamento da Universidade Nacional e da Conferência Episcopal, instituições encarregadas pela seleção dos componentes do grupo utilizando critérios de equilíbrio e pluralismo entre as partes.
Como referido, esta é a primeira vez desde o início dos Diálogos de Paz que uma representação das pessoas afetadas pelos confrontos armados que acontecem na nação sulamericana viajam à Cuba para participar das negociações.
A presença das vítimas e sua inclusão nas conversações foi acordada entre as partes no mês passado, quando foi consensuado que cinco grupos de vítimas compostos por até 12 pessoas viajariam até Havana afim de se manifestar e apresentar análises sobre as complexidades que se apresentam para a atual agenda de negociações, sob a ótica dos afetados pelos conflitos.
Assim, é esperado que durante o processo de paz ao menos 60 representaes das vítimas sejam escutados pelos componentes da Mesa de Negociação.
Desde novembro de 2012, o Governo Colombiano e as FARC-EP instalaram em Cuba, uma mesa de diálogos que objetiva colocar um fim aos conflitos que a mais de uma década ocorrem no país. A Mesa conta também com a participação de representantes do Governo da Noruega, que ao lado de Cuba, participa na condição de mediador. As negociações tem por agenda básica cinco pontos, dos quais três já foram acordados entre as partes: desenvolvimento agrário integral, participação política e uma solução sobre problemas relacionados as drogas.
Prensa Latina – Tradução João Baptista Pimentel Neto.
(Con información de PL)