Pesquisar
Pesquisar

Costa Rica | Dois liberais disputam segundo turno das eleições presidenciais

Pela primeira vez em 60 anos, o abstencionismo chegou a mais de 40% dos votantes, mesmo com 25 candidatos no primeiro turno
Elaine Tavares
IELA / UFSC
Florianópolis (SC)

Tradução:

Com 25 candidatos disputando a presidência da Costa Rica, ninguém conseguiu garantir a vitória no primeiro turno. Disputarão a segunda volta os candidatos José María Figueres, do Partido Liberación Nacional (PLN), que arrebanhou 27% dos votos, e Rodrigo Chaves, do Partido Progreso Social Democrático (PPSD), com 16,6% dos votos.

A performance de Rodrigo, economista e ex-Ministro da Fazenda do atual governo, surpreendeu bastante visto que nos últimos meses o seu nome esteve em evidência por conta de uma acusação de assédio sexual contra ele e também por sua posição favorável de liberação da maconha.

Pela primeira vez em 60 anos, o abstencionismo chegou a mais de 40% dos votantes. Apesar do número expressivo de candidatos, os costarriquenses – cerca de 3,5 milhões de eleitores aptos – não encontraram muitas razões para votar.

Figueres, o candidato favorito, é considerado um liberal, já foi presidente da Costa Rica em 1994 e tem larga ligação com os Estados Unidos, tendo inclusive se formado como Engenheiro na Academia Militar de West Point. É ligado ao agronegócio e a empresas de energia. Tem seu nome ligado a várias acusações de corrupção.

Pela primeira vez em 60 anos, o abstencionismo chegou a mais de 40% dos votantes, mesmo com 25 candidatos no primeiro turno

Foto: Richard Blaser
José María Figueres, do PLN, e Rodrigo Chaves, do PPSD, disputarão o segundo turno

Rodrigo Chaves, formado em Economia nos Estados Unidos, é funcionário de Carreira do Banco Mundial. Assim, em abril, quando acontece o segundo turno, não haverá muita escolha para os eleitores visto que os dois candidatos caminham pela mesma estrada do liberalismo e da dependência dos Estados Unidos.

Elaine Tavares


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

Assista na TV Diálogos do Sul


Se você chegou até aqui é porque valoriza o conteúdo jornalístico e de qualidade.

A Diálogos do Sul é herdeira virtual da Revista Cadernos do Terceiro Mundo. Como defensores deste legado, todos os nossos conteúdos se pautam pela mesma ética e qualidade de produção jornalística.

Você pode apoiar a revista Diálogos do Sul de diversas formas. Veja como:

  • PIX CNPJ: 58.726.829/0001-56 

  • Cartão de crédito no Catarse: acesse aqui
  • Boletoacesse aqui
  • Assinatura pelo Paypalacesse aqui
  • Transferência bancária
    Nova Sociedade
    Banco Itaú
    Agência – 0713
    Conta Corrente – 24192-5
    CNPJ: 58726829/0001-56

       Por favor, enviar o comprovante para o e-mail: assinaturas@websul.org.br 


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Elaine Tavares Jornalista. Humana, demasiado humana. Filha de Abya Yala, domadora de palavras, construtora de mundos, irmã do vento, da lua, do sol, das flores. Educadora, aprendiz, maga. Esperando o dia em que o condor e a águia voarão juntos,inaugurando o esperado pac

LEIA tAMBÉM

Nicolás_Maduro_Venezuela_Guerra_Eleitoral
Roteiro golpista: as 10 fases da guerra eleitoral operada antes e após 28/07 na Venezuela
Luisa_Gonzãlez_Equador
De volta à disputa presidencial no Equador, Luisa González se une a ex-ministro de Correa
Observadores_Brasil_EUA (1)
Eduardo Vasco | Observadores das eleições no Brasil são financiados por EUA e governos europeus
Macron1
Temendo Le Pen, esquerda salva Macron e recupera o “neoliberalismo cor-de-rosa”