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ToggleÉ imensa a capacidade de convocatória que Cuba tem. Basta que em uma determinada circunstância a Pátria de Martí necessite uma simples mostra de apoio, e ela brota como flor na primavera nos mais distantes rincões do planeta. Nos Estados Unidos mesmo, na Argentina ou México, no Peru, França ou Austrália, Inglaterra ou os Emirados Árabes, é igual. Os Amigos de Cuba assumem a tarefa de expressar-se e o fazem com vontade e entusiasmo, ganhados por um simples princípio, o da solidariedade.
Talvez por isso os inimigos de Cuba a detestam. O principal deles, o governo dos Estados Unidos, se vale de todos os recursos ao seu alcance para fazer-lhe dano. E não age assim desde 1959, quando uma Revolução Libertadora ganhou posições de Poder na Maior das Antilhas, mas desde muito antes, desde inícios do século 19, quando USA mostrou abertamente o desejo de cativá-la e submetê-la para convertê-la em uma estrela mais de sua bandeira. Em outras palavras, situá-la atrás de suas barras, como se fossem grades.
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Comprar Cuba com tudo o que tem dentro – incluso seus habitantes – foi também o sonho de Abraham Lincoln, além de outros, alguns dos quais quiseram usar a força para atingir seu sempre vão propósito. A impotência os conduziu, em todos os casos – e como era previsível – ao ataque arteiro. O mais brutal de todos se instalou em 1961 e já cumpriu 63 anos. Chama-se O Bloqueio. Com ele, o governo norte-americano pretendeu destruir Cuba arrasando-a desde seus alicerces. Quebrar sua economia, revoltar seu povo, destruir sua história, dobrar o legado de seus libertadores, acabar com tudo o que Cuba tem de dignidade e valor. De fato, lhe fizeram enormes danos de todo tipo, mas não conseguiram derrotá-la.
Resistência cubana
Suas cores e sua estrela solitária, unida à obra de Fidel e ao valoroso heroísmo de seu povo, resistiram a todas as dores, e todos os embates. Mais recentemente, e já no novo século, idealizaram outra infâmia: inseriram o nome de Cuba em uma lista na qual figuram os nomes de países que – supostamente – “promovem o terrorismo”.
Fazê-lo não é simplesmente um gesto de desdenhosa diplomacia. É colocar na situação mais vulnerável qualquer país. É como estar em uma lista de leprosos que não têm remédio algum e dos quais ninguém deve se aproximar. Segundo o olhar do Império, esses países não têm direito a nada.
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Como o diz Joanna Tablada, “esta designação em sustentação é muito mais que uma calúnia. Suas implicações endurecem a guerra econômica e financeira, afetam à nossa emigração e a empresas, entidades e cidadãos do mundo inteiro”.
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Em suma, é muito mais que uma simples canalhice. Porque assim entende o mundo, e desde distintos confins do planeta têm surgido vozes exigindo ao senhor Joe Biden que retire a noma de Cuba dessa “lista” de supostos “promotores do terrorismo”.
EUA, sem autoridade
Ademais, as pessoas se perguntam: que autoridade têm os Estados Unidos para “criar” essa lista infame? Acaso não foram os Estados Unidos que criaram a Al Qaeda como estrutura terrorista para promover ações dessa ordem contra o Afeganistão em fins do século passado? Acaso não amamenta a camarilha terrorista de Netanyahu e apoia a de Zelensky? Acaso não usou o terrorismo contra Allende, e contra países inteiros como Iraque, Síria ou Líbia? Acaso não alenta, desde Miami, o terrorismo contra Cuba, e criou personagens sinistros como Luis Posada Carriles?
Crimes abjetos, como o Setembro Negro de 1978, o assassinato de Letellier, em Washington, a voadura da Cubana de Aviação sobre Barbados em outro de 1976, o desaparecimento de 30 mil pessoas na Argentina de Videla, a destruição de Gaza e o assassinato de 37 mil pessoas em território palestino: foram todos crimes cometidos à sombra do Império, por sua permissividade ou seu consentimento.
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O governo norte-americano segue a batuta das grandes corporações que regem os destinos do capitalismo. Para os funcionários delas, o essencial é o dinheiro. Julgam às coisas e às pessoas em função de sua economia. Por isso, atacam a economia dos países quando querem derrotá-los. Isso explica que contra a Rússia apliquem sanções econômicas; contra a Venezuela, bloqueio; contra Nicarágua, bloqueio, contra Cuba, bloqueio. O bloqueio é uma sanção preferida. E a ele, lhe aumentam a tristemente célebre “listas” do “Países que promovem o terrorismo” (SST por sua sigla em inglês).
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Como exige o Comitê Internacional pela Paz, A Justiça e a Dignidade dos Povos, todos demandamos aos EUA: Tirem Cuba da Lista malévola, e levantem o Bloqueio Genocida!
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