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ToggleO Ocidente tenta criar um cinturão de instabilidade nos territórios que rodeiam a Rússia e faz isso utilizando métodos econômicos e políticos, denunciou o chanceler Serguei Lavrov.
Em uma intervenção no seminário on-line “A política exterior da Rússia: êxitos, desafios, tarefas e perspectivas, Lavrov afirmou que os Estados Unidos e a União Europeia “obrigam nossos vizinhos mais próximos e povos irmãos a escolher entre estar com o Ocidente ou conosco”, disse.
O ministro russo de Assuntos Exteriores assegurou que para somar estes países a sua política de confronto com Moscou e “cercar nosso país”, utilizam diversos métodos militares e econômicos, relatou a agência de notícias TASS.
Advertiu que o Ocidente se beneficia de sua participação decisiva no desenvolvimento econômico dos países vizinhos. “Esta linha política manifestou-se com mais intensidade na Ucrânia”, advertiu.
“Estadunidenses e europeus tentaram também utilizar os métodos das revoluções coloridas na Bielorrússia e desencadearam uma luta geopolítica pela Moldávia, intervindo de maneira direta nos assuntos internos desse Estado soberano, sem poupar meios de propaganda aberta na campanha eleitoral”, lembrou.
Prensa Latina
O chanceler Serguei Lavrov
Presença militar
Alertou que agora tentam ampliar sua presença militar ao longo do perímetro das fronteiras da nação euro-asiática com a Ásia central e a Transcaucásia.
Não obstante, afirmou que Moscou está decidida a garantir seus interesses tanto no espaço pós-soviético como em outras regiões do mundo.
Lavrov disse ainda que a experiência das relações com os Estados Unidos e com a UE nas últimas décadas, mostra que qualquer concessão unilateral é percebida como debilidade e é acompanhada de novas demandas inaceitáveis pela parte russa.
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Explicou que neste momento, quando mais se “necessita tanto de firmeza quanto de sabedoria” para avançar de maneira independente, alguns fazem “soar em voz alta certos pensamentos” reduzidos à necessidade de “fazer as pazes com o Ocidente nos termos que oferece”.
Indicou que a Rússia não permitirá ser arrastada a uma nova e custosa corrida armamentista, nem tampouco para o auto isolamento ou para o confronto.
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Segundo o chanceler, o país tem tudo o que necessita para proteger-se e está aberto a interagir com outros países em igualdade de condições.
“Insisto uma vez mais que promoveremos sempre uma agenda unificadora baseada no direito internacional e no papel central da ONU”, enfatizou.
Prensa Latina, especial para Diálogos do Sul — Direitos reservados.
Tradução: Ana Corbisier
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