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Trabalhadores italianos denunciam envio de armas como carga humanitária para Ucrânia

Eles se recusaram a carregar o avião por entenderem que isso poderia levar à morte de seus colegas ao chegarem ao destino
Redação Sputnik Brasil
Sputnik Brasil
Rio de Janeiro (RJ)

Tradução:

Vários trabalhadores do aeroporto Galileu Galilei se recusaram a carregar um dos voos anunciados como transporte de ajuda humanitária à Ucrânia. As caixas não continham alimentos e medicamentos, mas sim armas, munições e explosivos, disse em comunicado nesta segunda-feira (14) a Unione Sindacale di Base (USB)

“Denunciamos firmemente essa clara falsificação, que cinicamente usa a ajuda humanitária como cobertura para alimentar a guerra na Ucrânia”, aponta o USB. O sindicato disse que os trabalhadores se recusaram a carregar os equipamentos militares já que isso levaria à morte de seus colegas na Ucrânia, ou seja, aqueles que trabalham nos aeroportos militares que têm sido alvo de mísseis russos.

Eles se recusaram a carregar o avião por entenderem que isso poderia levar à morte de seus colegas ao chegarem ao destino

Forum defesa
Francesca Donato, deputada italiana do Parlamento Europeu, pediu ao governo do país para "esclarecer" o que está acontecendo

Francesca Donato, deputada italiana do Parlamento Europeu, comentou a declaração do sindicato apelando ao governo do país para “esclarecer” o que está acontecendo.

“Estamos juntos da população da Ucrânia, de Donbass e da Rússia e não queremos ser cúmplices neste conflito”, disse a divisão do porto de Livorno em comunicado do USB.

O sindicato também exortou todos os trabalhadores a se recusarem a carregar armas e explosivos, a fim de iniciar um cessar-fogo imediato e conduzir as negociações de paz para pôr fim ao conflito na Ucrânia.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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