Noilton Nunes*
Meninas e meninos confesso que vi na Cinelândia as MULHERES TOMANDO O PODER. Foram 3 horas dos mais fortes, belos e contundentes discursos, cantos, danças e rituais sagrados em prol da felicidade de um povo.
O que gerou o encontro de centenas de mulheres vindas de diversas regiões do Rio de Janeiro foi a indignação contra a violência explicita de um nazi deputado que no Congresso Nacional em Brasília ofendeu uma Nação inteira, incentivando o ESTUPRO. Estão todas de parabéns. Saí de lá com a certeza de que ainda temos condições de mudar o mundo mesmo.
Os gritos de Fora Bolsotários e seus Naziamigos ecoa por todos os cantos, penetra em por todas as mentes e está funcionando como um dos mais poderosos sinais de que o ovo da serpente não vai chocar e não vai dominar novamente os caminhos do Brasil. Sabemos que nos quartéis a juventude que está entrando para servir ao povo, está sendo formatada para acreditar nas palavras desses débeis mentais que não aceitam os novos destinos conseguidos depois de muitas lutas e sofrimentos dos que derrubaram a ditadura.
Tive a honra de ser o primeiro homem convidado a falar no ato depois de dezenas de mulheres. E, repito o que disse: que tudo o que aconteceu na tarde noite de 17 de dezembro na Cinelândia, palco de muitos outros decisivos eventos, chegue o mais rápido possível aos ouvidos de milhões de brasileiros vencendo também a mídia envenenada que tenta impedir também a DEMOCRACIA NAS COMUNICACÕES.
* Noilton Nunes é cineasta e colaborador da Diálogos do Sul.
