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Na Rússia, Putin denuncia manobras tergiversadoras sobre II Guerra Mundial

No Ocidente se busca situar a União Soviética no mesmo lugar da Alemanha nazista e com isso buscar um sentimento de culpa do povo russo, disse o presidente russo
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Moscou

Tradução:

No  Ocidente se busca situar a União Soviética no mesmo lugar da Alemanha nazista e com isso buscar um sentimento de culpa do povo russo, denunciou o presidente Vladimir Putin.

As tentativas de impor um falso sentido de culpa à Rússia estão projetadas para o presente e o futuro, para que esta nação sinta necessidade de se justificar por algo que não fez na III Guerra Mundial, declarou Putin no filme “A guerra pela memória”, do canal Rossia-1.

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Ninguém tem a mínima justificativa de reescrever a história e culpar a União Soviética de ser responsável pela II Guerra Mundial, sublinhou o mandatário russo, em meio à desclassificação de documentos sobre a implicação do Ocidente no início da contenda. 

Textos publicados nas últimas semanas dos arquivos da segurança soviética detalham como países como a  Checoslováquia, Polônia e Reino Unido, entre outros, tentaram evitar uma agressão nazista e levar Berlim a dirigir seu poderio contra a URSS, antes de 1941.

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No Ocidente se busca situar a União Soviética no mesmo lugar da Alemanha nazista e com isso buscar um sentimento de culpa do povo russo, disse o presidente russo

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Ninguém tem a mínima justificativa de reescrever a história e culpar a União Soviética de ser responsável pela II Guerra Mundial, sublinhou.

A União Soviética pôs sobre o altar da Vitória 27 milhões de vidas de seus cidadãos, por isso não há nem pode haver uma justificação para aqueles que tentam distorcer a história, assegurou o chefe de Estado, cujo pai pareceu na Grande Guerra Pátria (GGP).

Putin considerou que os russos devem estar eternamente agradecidos aos heróis da GGP, às avós, avôs, pais e mães pela  vitória obtida e por garantir o futuro de nosso país e de nossos filhos, afirmou. 

Ao se referir a um comentário de um veterano do exército alemão nazista sobre a defesa de Leningrado, o mandatário afirmou que os habitantes dessa cidade a defenderam ferozmente porque queriam subsistir, que o país tivesse futuro, se desenvolvesse e crescessem seus filhos, apontou. 

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O chefe de estado recordou que o ditador nazista Adolfo Hitler falava claramente sobre a necessidade de desaparecer completamente essa cidade. 

Para amanhã está previsto que o presidente russo deposite uma oferenda floral na tumba do soldado desconhecido, perto do Kremlin e pronuncie um discurso dedicado a 75º aniversário da Vitória da União Soviética sobre o fascismo alemão na GGP. 

Espera-se que após a intervenção de Putin, seja iniciado um desfile aéreo em 45 cidades, com a participação de 600 aviões, sendo 75 por cento pelo céus da Praça Vermelha, além de paradas navais em algumas regiões como São Petersburgo.

O tradicional desfile militar na Praça Vermelha e a marcha do “Regimento Imortal” (cidadãos com fotos de familiares participantes na GGP) deveram ser postergados por causa das medidas para conter a propagação da pandemia da Covid-19.

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul Global.

Redação Prensa Latina

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