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Leais a Trump, republicanos podem roubar eleições em 2024, alerta analista estadunidense

Em artigo publicado no The News York Times, Michelle Goldberg explica que o sistema eleitoral dos Estados Unidos está em perigo
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Nova York

Tradução:

O sistema eleitoral nos Estados Unidos está em perigo e os republicanos entregariam a presidência a um candidato sem respaldo popular, indicou hoje um artigo do diário The New York Times.

Uma opinião assinada por Michelle Goldberg, “Como os republicanos poderiam roubar as eleições de 2024”, diz que “se o atual Partido Republicano controlar ambas as câmaras do Congresso em 6 de janeiro de 2024, não há forma de um democrata legitimamente vencedor ser certificado como presidente eleito”.

Baseado em pesquisas de Erica Newland, conselheira de Protect Democracy, uma organização sem fins de lucro fundado em 2017 para lutar contra a ruptura democrática no país, o informe alerta sobre as ameaças atuais e futuras que enfrentarão os estadunidenses nas eleições.

Antes que se confirmasse oficialmente a vitória de Joe Biden em janeiro, ela investigou algumas das formas em que os aliados de Donald Trump no Congresso poderiam sabotar o processo, sublinha a analista.

Em suas avaliações, Goldberg cita como um exemplo do problema a destituição nesta semana de Liz Cheney da liderança republicana na Câmara de Representantes.

Asseverou que o Partido Republicano de hoje não tem uma filosofia política no sentido normal; está organizado em torno à lealdade a Trump e ao mito de que lhe roubaram as eleições.

Em artigo publicado no The News York Times, Michelle Goldberg explica que o sistema eleitoral dos Estados Unidos está em perigo

White House
Partido Republicano está se organizando em torno à lealdade a Trump e ao mito de que lhe roubaram as eleições.

A defenestração de Cheney é um indício a mais de que o partido está se preparando para fazer nas próximas eleições o que não pode fazer nas últimas, adverte, referindo-se a turvos manejos que lhe poderiam outorgar-lhe a Câmara Baixa em 2022.

“Se Biden ou outro democrata se impuser em 2024, uma Câmara de Representantes dirigida por Kevin McCarthy, o covarde líder da minoria que ajudou a expulsar Cheney, parece provável que colabore com os planos da direita para mudar os resultados”, advertiu a analista do Times

A tentativa de Trump de roubar as eleições de 2020 revelou quanto depende nossa democracia de que os funcionários de todos os níveis de governo ajam com honorabilidade, asseverou.

Denuncia que o chamado partido vermelho trabalha em todos os estados para aprovar leis “que permitiriam às legislaturas estaduais anular o voto popular e eleger seus próprios eleitores”.

Com a suficiente picardia de procedimento, os políticos republicanos que representam uma minoria do país poderiam entregar a presidência a um candidato que obtivesse uma minoria tanto dos votos populares como do Colégio Eleitoral em 2024.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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