Pesquisar
Pesquisar

Pesquisa mostra que se eleições no Brasil fossem hoje, Lula venceria no 1° turno

Levantamento encomendado pela IstoÉ mostra Bolsonaro com 28,7% dos votos válidos e Moro, 8,9%
Paulo Motoryn
Brasil de Fato
São Paulo (SP)

Tradução:

Uma pesquisa feita pela Sensus encomendada pela revista IstoÉ, divulgada nesta sexta-feira (3), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia ganhar no primeiro turno se as eleições presidenciais de 2022 fossem hoje. É o primeiro levantamento divulgado pela empresa de pesquisa sobre o pleito do ano que vem.

O estudo aponta que Lula tem 50,6% dos votos válidos, superando o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que aparece com 28,7%, o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (Podemos), com 8,9%, e Ciro Gomes (PDT), com 6,3%. Não foram considerados os 15,6% que não souberam responder ou que não votariam em nenhum dos candidatos.

Na sequência, aparecem o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 2,1%, a senadora Simone Tebet (MDB), com 1,4%, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), com 1,2%, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com 0,4%, Luiz D’Ávila (Novo), com 0,2%, e o senador Alessandro Vieira (Cidadania), com 0,1%.

Levantamento encomendado pela IstoÉ mostra Bolsonaro com 28,7% dos votos válidos e Moro, 8,9%

Ricardo Stuckert
O ex-presidente Lula durante sua participação no podcast "PodPah".

Lula pode vencer no 1º turno, mostra estudo

Sensus divulgou primeiro levantamento feito pela empresa de pesquisa sobre o pleito do ano que vem.

A pesquisa foi realizada no período de 24 a 28 de novembro de 2021. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Os dados foram coletados presencialmente em 135 municípios das 24 unidades federativas. Foram realizadas 2.000 entrevistas. 

Silêncio da mídia à viagem de Lula à Europa é escárnio da elite alienada e sem compromisso com Brasil

Em caso de segundo turno, Lula venceria em todos os cenários. Contra Bolsonaro, o petista faria 55,1% ante 31,6% do atual presidente. Se o adversário fosse Moro, a distância seria ainda maior: Lula venceria por 53,3% a 25%. Diante de Doria, o cenário é ainda mais favorável ao ex-presidente: 55,5% a 14,1%. 

A mesma pesquisa aponta que Bolsonaro registra uma rejeição de 59,25%. Sobre o desempenho de sua administração, 50,5% dos eleitores fizeram uma avaliação negativa de seu governo, enquanto 23,5% a consideram positiva e outros 24,2%, apenas regular. Só 8,2% classificam o governo como ótimo, enquanto 37,8% o consideram péssimo e 12,7%, ruim.

Na semana passada, divulgação de três pesquisas agitou a corrida eleitoral. Os levantamentos feitos por Paraná Pesquisas, PoderData e Ipespe apontaram a consolidação de Lula na dianteira e a tendência de queda de Bolsonaro.

Os estudos mostraram ainda que Moro não decolou. O ex-ministro da Justiça ainda disputa a terceira colocação com Ciro Gomes. Os novos resultados reafirmam que os dois seguem consideravelmente distantes de Lula e Bolsonaro na preferência do eleitorado.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

Assista na Tv Diálogos do Sul

 

   

Se você chegou até aqui é porque valoriza o conteúdo jornalístico e de qualidade.

A Diálogos do Sul é herdeira virtual da Revista Cadernos do Terceiro Mundo. Como defensores deste legado, todos os nossos conteúdos se pautam pela mesma ética e qualidade de produção jornalística.

Você pode apoiar a revista Diálogos do Sul de diversas formas. Veja como:


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Paulo Motoryn

LEIA tAMBÉM

Nicolás_Maduro_Venezuela_Guerra_Eleitoral
Roteiro golpista: as 10 fases da guerra eleitoral operada antes e após 28/07 na Venezuela
Luisa_Gonzãlez_Equador
De volta à disputa presidencial no Equador, Luisa González se une a ex-ministro de Correa
Observadores_Brasil_EUA (1)
Eduardo Vasco | Observadores das eleições no Brasil são financiados por EUA e governos europeus
Macron1
Temendo Le Pen, esquerda salva Macron e recupera o “neoliberalismo cor-de-rosa”