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Ratos invadem ruas, estações e pontes de Bogotá; veja vídeos

Roedores circulam pela capital colombiana aos montes; em Nova York, o problema é antigo, mas bichos perderam o medo e estão do tamanho de coelhos
Redação Diálogos do Sul
Diálogos do Sul
São Paulo (SP)

Tradução:

Diferentes regiões de Bogotá, capital da Colômbia, estão tomadas por ratos. Os roedores caminham aos montes pelos principais pontos da cidade à procura de comida e mal se incomodam com a presença das pessoas.

Uma das áreas mais críticas é Ciudad Bolívar, onde os nem tão pequenos invasores causam medo, impactam a circulação de pedestres e já começam a chegar nas residências.

A região, inclusive, soma-se a outras seis localidades de Bogotá nas quais o poder público vai focar em ações de controle e combate aos roedores: Suba, Usaquén, Kennedy, Engativa, Usme e Bosa.

A quantidade de ratos na cidade colombiana disparou nos últimos meses, mas moradores afirmam que a questão – um grave problema de saúde pública – é antiga e alimentada pelo descaso das autoridades.

A Secretaria de Saúde da cidade, por sua vez, declara que a infestação é sobretudo causada pelo trato inadequado do lixo, tanto nas casas como nos estabelecimentos comerciais.


Repercussão

A invasão de ratos em Bogotá veio à tona quando vídeos dos roedores em supermercados, estações de trem, parques e pontes começaram a circular nas redes sociais. Uma das imagens que mais repercutiram foi gravada no Portal Eldorado, movimentado terminal de transporte público da cidade:


Estratégia

Segundo o secretário de Saúde de Bogotá, Alejandro Gómez, o plano para lidar com a questão é usar iscas e venenos nos locais onde a turba de roedores é mais crítica. O serviço será feito com a ajuda da Unidade Administrativa Especial de Serviços Públicos (UAESP).

Devido ao risco apresentado pelas armadilhas e as substâncias tóxicas, Gomez ressalta a importância do cuidado com os animais de estimação e os que vivem nas ruas, ainda que o perigo seja pequeno.

Recomenda-se ainda que as pessoas retirem o lixo de casa e dos estabelecimentos comerciais próximo à data de coleta, evitando que os sacos com resíduos se rompam e atraiam os ratos.

Continua após a imagem

Ratos em Portal Eldorado, estação de transporte público em Bogotá, Colômbia (Foto: Reprodução/Twitter )


Em Nova York, Mickey Mouse vira Pernalonga

Em Nova York, nos Estados Unidos, a presença de ratos correndo pelas ruas não é exatamente uma novidade. O problema é que agora os bichanos estão do tamanho de coelhos e perderam o medo dos humanos.

No vídeo a seguir, gravado em uma loja de alimentos, é possível ter uma noção da proporção do roedor, que não se assusta com a aproximação da pessoa que grava e calmamente caminha até se esconder:

Audácia!

O aumento na infestação e o comportamento petulante dos ratos da Grande Maçã pode ter surgido com a pandemia, apontam as autoridades nova-iorquinas. Com estabelecimentos fechados e a consequente falta de alimentos e lixo, a luta por sobrevivência os tornou mais agressivos e destemidos em relação à raça humana.

Os túneis de metrô são o principal abrigo da praga urbana, que sai apenas para buscar comida perto de restaurantes, mesmo em plena luz do dia. Apesar da certa normalidade que a situação ganhou ao longo do tempo, o risco à saúde é crítico: as criaturas são portadoras de mais de 35 doenças transmissíveis aos humanos e aos animais domésticos.

Não por menos, o prefeito da megalópole, Eric Adams, afirmou que os roedores não o inimigo número 1 da cidade: “Não são nossos amigos (…). Astutos, vorazes e prolíficos, os ratos da cidade de Nova York são lendários pelas suas habilidades de sobrevivência, mas não são eles que governam esta cidade, e sim nós”, declarou Adams, declarando guerra.

Katty Corradi – conhecida como ‘a czarina dos ratos’ devido à sua experiência em exterminar esse tipo de animal, e que foi contratada pela prefeitura para lidar com o problema –, afirma que os roedores são “sintomas de problemas sistêmicos que incluem saneamento, saúde, moradia e justiça económica”.

Redação | Diálogos do Sul
Com informações de RCN Radio, El Colombiano e Noticias Caracol


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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