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Se Biden estivesse preocupado com Cuba, eliminaria as 243 medidas aplicadas por Trump, diz Díaz-Canel

Mandatário cubano rechaçou os pronunciamentos do seu homólogo estadunidense, Joe Biden, que chamou o governo da ilha de "Estado falido" devido aos distúrbios registrados no país
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Havana

Tradução:

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, assegurou que os EUA fracassaram em seu empenho de destruir a nação caribenha, apesar dos bilhões de dólares empregados para essa finalidade. 

“Se o presidente estadunidense Joe Biden tivesse uma sincera preocupação humanitária pelo povo cubano, poderia eliminar as 243 medidas aplicadas por Donald Trump, incluídas as mais de 50 impostas cruelmente durante a pandemia, como primeiro passo para a cessação do bloqueio”, escreveu o mandatário no Twitter.

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“Um Estado falido é aquele que para comprazer uma minoria reacionária e chantagista, é capaz de multiplicar o prejuízo a 11 milhões de seres humanos, ignorando a vontade da maioria dos cubanos, estadunidenses e da comunidade internacional”, acrescentou.

“Na nação do norte”, agregou, “por ineficácia de seu governo, não puderam se salvar muito dos 600 mil falecidos por Covid-19”.

“Esse país”, enfatizou, “tem um vergonhoso recorde de guerras e violência; brutal repressão e assassinatos de cidadãos pela polícia; racismo e violações de direitos humanos.” 

“Os Estados Unidos fracassaram no empenho de destruir Cuba apesar de que, para consegui-lo, gastaram bilhões de dólares”, apontou. 

O mandatário cubano rechaçou os pronunciamentos do seu homólogo estadunidense, Joe Biden, que chamou o governo da ilha de “Estado falido” devido aos distúrbios registrados no país, consequência de uma campanha político-midiática denunciada pelas autoridades locais.

Mandatário cubano rechaçou os pronunciamentos do seu homólogo estadunidense, Joe Biden, que chamou o governo da ilha de "Estado falido" devido aos distúrbios registrados no país

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“Há uma série de coisas que consideraríamos fazer para ajudar o povo de Cuba, mas isso requereria uma circunstância diferente ou uma garantia de que o governo não se aproveitaria delas”, apontou.

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A esse respeito, Díaz-Canel asseverou que indigna, ofende e lastima a narrativa absurda que pretende impor sobre seu país…

“Nem assassinados, nem desaparecidos. A última ditadura cubana foi derrotada em 1959. O ódio não vive aqui. Somos território de paz”, assegurou.

O presidente ainda apelou à unidade do povo e das famílias em meio a dias difíceis. 

“Para defender a tranquilidade de nossas ruas, seguiremos empenhando todos os esforços”, destacou. 

Prensa Latina, especial para Diálogos do Sul — Direitos reservados.

Tradução: Beatriz Cannabrava


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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