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ToggleAgrava-se a crise política no Peru e o sangue começa a correr nas ruas. Dois jovens, um de 15 e outro de 18 anos, acabaram mortos na tarde de domingo (11) em Andahuaylas, região de Apurimac, em enfrentamentos que deixaram dezenas de feridos entre civis e polícias durante o fim de semana.
As mortes, ambas por ferida de bala, ocorreram durante confrontos no aeroporto dessa província, que levaram também à destruição de instalações e equipamentos técnicos necessários para a operação de voos.
Apurimac, distante 500 quilômetros ao sudeste de Lima, é uma região andina da qual é oriunda a presidenta Dina Boluarte, que ao anunciar seu gabinete, apelou ao diálogo e à concórdia.
Inteirada dos acontecimentos, ela expressou condolências pelo Twitter afirmando que “a vida de nenhum peruano merece ser sacrificada por interesses políticos” e reiterando sua “invocação ao diálogo e a depor a violência”.
Mas isso parece distante depois de conhecer quem a acompanhará na sua tentativa de governar até 2026, porque a indignação do povo contra sua presidência, a dissolução do Congresso e a exigência de eleições gerais antecipadas – e mais atrás, no fundo, pela libertação do deposto Pedro Castillo – é evidente que está se multiplicando e longe de enfraquecer.
E vários analistas projetam que isso vai continuar em alta na medida que Dina Boluarte e os congressistas insistam em perpetuar-se até 2026.
Violência, protestos e greves
Em Andahuaylas, ao serem conhecidas as mortes, os manifestantes atacaram e puseram fogo no quartel policial da localidade. E os protestos também ocorriam em cidades como Cajamarca, Arequipa, Tacna, Andahuaylas, Huancayo, Cusco e Puno, além de bloqueios de estradas, um dos quais se mantém firme há dias, a 280 quilômetros ao sul de Lima, perto de Ica, com centenas de caminhões e ônibus detidos na rota. Também se soube que ao anoitecer de domingo, a via panamericana norte foi cortada na localidade de Chancay, a 75 quilômetros ao norte da capital.
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Na tarde de domingo, a sexta reunião de grêmios estudantis acordou iniciar uma greve nacional na quinta-feira, 15 de dezembro.
“A FEP (Federação de Estudantes do Peru) acordou, com 70 delegados de todas as partes do país, mobilizar-se em 15 de dezembro às 4h da tarde pelo fechamento do Congresso, adiantamento de eleições gerais e consulta de nova constituição. Vamos à greve indefinida!”, disseram.
Grêmios agrários, organizações camponesas e indígenas anunciaram uma “paralisação indefinida”, por idênticas razões, também pela libertação de Castillo, disse a Frente Agrária e Rural do Peru.
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No Congresso, uma sessão na tarde de domingo para retirar a imunidade legal de que goza Castillo e dois de seus mais próximos assessores, que são investigados pelo Ministério Público, terminou em escândalo quando um parlamentar deu um soco nas costas de outro, pouco depois de conhecidas as mortes. Uma congressista, María Elizabeth Taipe, chorava enquanto fazia uso da palavra e clamava: “fechemos o Congresso e vamos todos embora”.
Nas proximidades do Parlamento, manifestantes e forças policiais colidiam pelo quarto dia consecutivo em Lima.
No meio deste panorama, o premier Pedro Ângulo Arana convocou a totalidade do gabinete a partir das 21 horas para uma sessão de urgência no Palácio de Governo.
“Temos observado como lamentavelmente isto escalou, lamentamos o falecimento de duas pessoas, expressamos nossas condolências de coração pelos fatos que estão acontecendo simplesmente por interesses políticos. Estamos convocando o Conselho de Ministros para tratar das propostas com as quais vamos enfrentar este problema, vamos nos reunir com todos os elementos de julgamento e tomar as medidas que correspondem”, disse à Latina Televisão.
A sensação e o temor é que uma grande convulsão vai se apoderando paulatina e inevitavelmente do país.
“Que renunciem todos”
Rosa María Palacios, advogada e analista integrante da Coalizão Cidadã (um grupo que busca “recuperar a política por e para os cidadãos e cidadãs), explica que a gravidade da crise democrática no Peru – “se arrasta há mais de seis anos”, diz – exige reformar a constituição e ir a eleições adiantadas que mudem o congresso e a presidência.
“O Congresso tem os mesmos problemas que Castillo: corrupção, autoritarismo, encobrimento, mudanças ilegais da Constituição e dois terços do país querem que vão embora já. Agora temos uma situação cada vez mais violenta no interior do país porque não se está lendo o que a maioria da população quer: que se vão todos”, afirma.
Há dois caminhos para fazer aquilo. Um é que Boluarte renuncie, o que fará com que o presidente do Conselho de Ministros seja obrigado constitucionalmente a convocar eleições de imediato.
“Mas essa tem que ser a última bala dela”, diz.
O outro é que os congressistas referendem um projeto de lei, que já foi aprovado pela comissão de Constituição do Congresso, que adiante as eleições. Requer 87 votos (2/3 dos 130 parlamentares) nesta legislatura e depois, em março de 2023, deve ser ratificado na seguinte legislatura também por 2/3.
“A presidenta deveria dizer ao Congresso que se não aprovarem, ela se verá obrigada a renunciar”, afirma.
Há um terceiro método e consiste em alcançar 76 votos e ir a um referendo.
A analista projeta que as mobilizações crescerão adiante – “Andahuaylas é a terra natal da presidenta e é onde mais protestos há neste momento”, menciona, especificando que “os protestos são da cidadania, muito desligados, multipropósito, alguns pedem assembleia constituinte, muito poucos pedem a liberdade de Castillo, mas a maioria quer eleições adiantadas e que se vão todos, o protesto é contra o Congresso, já se foi Castillo, agora que se vão os outros”.
Em um cenário mais agitado como o que está por vir, ela está preocupado que o Ministro do Interior, César Cervantes, “tenha referências muito ruins. Ele foi chefe de polícia e se deu mal com toda a Polícia Nacional, é considerado louco, imprudente, não sei o que vai sair disso, pode ser uma semana muito difícil”.
Em uma entrevista para o canal de televisão Latina, Cervantes disse que era provável que o estado de emergência fosse decretado nas áreas conturbadas e que o exército pudesse ser mobilizado lá.
Boluarte reconhece possibilidade de novas eleições
Não se haviam cumprido ainda as primeiras 24 horas desde o juramento de Dina Bolouarte Zegarra como presidenta do Peru, em substituição ao destituido Pedro Castillo depois de seu falido autogolpe, quando na sociedade peruana já se instalava o debate sobre adiantar as eleições gerais.
“Sei que há algumas vozes que indicam adiantamento de eleições e isso democraticamente é respeitável. Penso que assumir a presidência neste momento é um pouco como reorientar o que precisa ser feito com o país; mais tarde, em coordenação com todas as organizações, estaremos procurando alternativas para reorientar o destino do país”, admitiu, sem descartar essa possibilidade, em seu primeiro contato com a imprensa na manhã de quinta-feira (8), com duração de apenas cinco minutos, fora do Palácio do Governo.
Reprodução/Twitter
Tentativa de Castillo parece uma manobra improvisada justo antes de que o Parlamento discutisse um terceiro pedido de vacância
Teoricamente, Bolouarte deveria concluir o período presidencial de cinco anos para o qual foi eleito Castillo, até 28 de julho de 2026, mas é evidente que a situação é complexa para ela, entre outros fatores, pela deterioração institucional que fez com que o país tivesse seis presidente em algo mais de seis anos. Soma-se sua própria debilidade política porque ela carece de uma força parlamentar e partidária que o apoia. E afinal de contas – embora tenha sido expulso do Peru Livre em janeiro de 2022 por declarar que nunca abraçou o ideário do partido oficialista – foi parte da fórmula presidencial dessa organização esquerdista.
A nova presidente – a primeira mulher peruana a ocupar o mais alto cargo do país – parece estar ciente disso, um exemplo disso é que ela ainda não conseguiu definir sua equipe ministerial, já que a maioria dos membros do governo de Castillo se demitiu no local através das redes sociais quando souberam de sua tentativa de dissolver o Congresso e governar por decreto.
“As circunstâncias em que esta alta responsabilidade foi assumida não é a mais ideal e é por isso a emergência com que devo despachar e atender às necessidades e à realidade do país”, disse ele.
Adiantar as eleições é a demanda que se escuta nas ruas de Lima, quando se conversa com os cidadãos. Muitos dizem apoiar a destituição do ex-governante porque dão credibilidade às acusações de corrupção contra ele, mas sobretudo o responsabilizam de não haver melhorado as condições de vida “do povo” e de afastar os investidores do país.
O destino de Castillo
O ex-governador defenestrado está sendo mantido na base da Diretoria de Operações Especiais (Diroes) da Polícia Nacional Peruana (PNP), onde a Procuradora Geral, Patricia Benavides, chegou ao meio-dia de 9 de dezembro para tomar seu depoimento e provavelmente para notificá-lo de acusações, incluindo rebelião em flagrante delito, punível com até 20 anos de prisão, usurpação de funções e conspiração, de acordo com algumas fontes.
Preventivamente, por solicitação da promotoria que alegou risco de fuga e a possibilidade de que o México lhe outorgue asilo político, o juiz Juan Carlos Checkley ordenou sete dias de prisão preliminar para Castillo, recluso no mesmo lugar onde cumpre sentença o ex-mandatário Alberto Fujimori.
É sabido que a promotoria interveio na noite do dia 7 de dezembro no despacho presidencial, sequestrando documentos e as gravações das câmeras de segurança, em busca de determinar possíveis “cúmplices” que acompanharam Castillo em seu falido autogolpe.
A tentativa de Castillo parece uma manobra improvisada justo antes de que o Parlamento discutisse um terceiro pedido de vacância, de tão primitiva preparação que foi derrubada apenas duas ou três horas depois que ele apareceu tremendo para anunciá-la: não encontrou o mais mínimo respaldo de militares nem de policiais, surpreendeu sua própria equipe ministerial que se apressou a abandoná-lo e nenhum personagem saiu a respaldá-lo. Tanto que apenas 2 horas depois de ter lido o que se prestava a fazer, ele e seus familiares saíram apressados do Palácio de Pizarro para dirigir-se por asilo à embaixada do México, mas não conseguiram chegar porque foram detidos pela sua própria escolta no trajeto.
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“Como é que minutos antes deu uma mensagem de golpe de Estado fingindo dissolver o Congresso e outras instituições fundamentais, a fim de colocar os pés na embaixada mexicana? Evidentemente há algo que não se soma aqui da perspectiva de um plano de golpe ao longo de toda a linha, mas além disso, houve um ato que quebrou a ordem constitucional”, questionou o analista Iván García Mayer.
“Se isto poderia ter sido o resultado de um plano absolutamente louco, precário e desgastado para fugir do país por causa das graves acusações de corrupção que ainda estavam acontecendo, é algo que descobriremos nas próximas horas”, acrescentou.
Mesmo que Castillo e seus homens tivessem conseguido se aproximar da embaixada mexicana nesta capital, nunca teriam conseguido entrar nela: cidadãos peruanos, e também alguns residentes mexicanos, tinham cercado a embaixada e bloqueado as estradas de acesso, tornando impossível avançar e chegar até ela.
Do “vamos repor Castillo” ao “está bem destituído”, as opiniões dos cidadãos limenhos
Na última sexta-feira (9), era feriado religioso em Lima e os crentes estavam realizando seus ritos de procissão e batucadas para prestar homenagem à Virgem nas proximidades da igreja de La Merced; algumas famílias também levavam seus filhos para fazer suas primeiras comunhões. Não parecia que a poucos quarteirões de distância, na Casa do Governo, estavam ocorrendo importantes mudanças políticas e um governo que emergiu de uma crise substantiva, arrastando-se por meses, tentando voltar ao caminho certo.
Mas um pouco mais longe, na praça central San Martín, aos pés do monumento ao libertador argentino, dezenas de apoiadores de Pedro Castillo estavam se reunindo. Eles estão frustrados e furiosos, exigindo a reinstauração do professor rural que exerceu a presidência durante 16 meses turbulentos. Há rumores de que nesta semana muitos dos apoiadores do ex-presidente chegariam a Lima vindos do altiplano rural e camponês, onde a força eleitoral que lhe deu a vitória em julho de 2021 está fortemente enraizada.
“Desta praça, todo o país, todas as regiões, movimentos, frentes de defesa, coletivos, ronderos, camponeses, estão sendo convocados em conjunto. Temos que formar uma vanguarda que assuma a responsabilidade de liderar a todos, deixemos de ser mesquinhos e avancemos unidos”, gritava um líder anônimo através de um megafone, atraindo aplausos.
“Insurgência popular”, “unidade para lutar” e “unidade para vencer” são as consignas. Ele continua:
“Não caiamos em atos de provocação, não façamos atos de violência, temos que ser inteligentes e devemos avançar como um povo sólido e unido para romper o cerco que a polícia vai nos impor, a Constituição protege nosso direito à insurgência, vamos tomar esse Congresso”.
Após seu discurso e quando falamos diretamente com ele, Fernando Picatoste Romero, que diz se chamar Fernando Picatoste Romero, explicou que “estava nos chamando para reintegrá-lo no cargo e para repudiar a forma abusiva e ilegal de proceder contra o Presidente Pedro Castillo Terrones”.
– Realmente crê que é possível?
– Dentro dos ‘cânones democráticos’ entre aspas, possivelmente não vão permitir isso, mas a força do povo, que é o poder que constitui os demais poderes, sim; este congresso violentou o poder do povo, modificaram a Constituição para não permitir que haja um referendo em que o povo se manifeste em temas do Estado; eles, por mais que tenham sido eleitos, não podem estar por cima do poder constituinte.
– Virão marchas a partir da serra?
– Estamos fazendo convocatórias abertas e públicas, dentro do direito que nos assiste, para restituir nosso presidente, não temos medo e eles virão.
– É como se eu lhe dissesse ou me dissessem que sou o dono de Marte.
Em outro lugar da cidade, uma mulher que dirige um quiosque e que se identifica como Vicky diz sentir “muita pena” e que “os militares o traíram e os que estão no Congresso são delinquentes que desde que ele entrou só têm pedido a vacância”.
Diana, uma auxiliar de contabilidade, crê que a destituição era previsível porque “não permitiam nenhum trabalho dele e a imprensa influenciava muito, sempre saiam notícias ruins”. Além disso, ela diz que “novas eleições deveriam ser convocadas e que todos deveriam ir, o Congresso só viu seus interesses, desocupar e desocupar, enquanto aqui há muito crime e ninguém se importa”.
Pedro, um trabalhador independente, diz que o que aconteceu é “um abuso de poder total contra o governo. Castillo é um presidente inexperiente, mas não tem malícia para fazer tantas coisas que o envolvam. Agora temos que colocar a paz no contratempo pelo qual estamos passando, temos que colocar panos frios sobre a situação”.
Bem colocado e eleições
Mas não só há partidários de Castillo, muitas pessoas estão de acordo com a destituição, respaldam as denúncias de corrupção e julgam que seu governo foi um grande fracasso.
Nazareth, um jovem que trabalha em “call center”, diz que Castillo “não estava exercendo seu mandato” e considera verídicas as denúncias de atos ilícitos. E em relação ao período de Boluarte, crê que se deve “chamar logo uma nova eleição”.
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Fernando, um operador logístico que passeia com seu pequeno filho Donato, considera que o ex-presidente “foi mal assessorado e está pagando as consequências; devia tomar outras medidas desde que começou, o resultado teria sido outros, pisou no palito, chegou ao confronto, todos os seus aliados o deixaram só”, por tudo isso “a vacância, quando tudo está destruído tinha que ser feita”.
A respeito de Boluarte, diz que “temos que ver como começa, ver o papel do congresso, ver se a respalda ou não”.
Elba Huisa, proprietária de um quiosque, opina que “Castillo é um professor que nunca trabalhou, é sindicalista, não votei nele porque não está preparado e está bem afastado pelo mau governo, não dá confiança, as grandes empresas não investem. Boluarte deve terminar, ela é uma mulher, temos que lhe dar uma chance e ela é estudada”.
Sua amiga e colega Nancy López admite ter “a mesma opinião que minha amiga, as pessoas se entusiasmaram porque somos todos das províncias e precisávamos desesperadamente que o país mudasse, pensávamos que economicamente ele iria colocar as coisas no rumo certo, mas não, estávamos afundando mais fundo, não estou feliz, mas me sinto calma porque uma mulher vai governar, ele não fez nada, ela deve levar tudo de volta”.
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Em seu primeiro contato com os meios de comunicação, Dina Boluarte fez referência à entrega do México à presidência pro tempore da Aliança do Pacífico, o fórum comercial que compreende os dois países mais a Colômbia e o Chile.
Ao responder a uma pergunta, Boluarte disse: “as relações com os países da região devem seguir sendo as mais idôneas, irmanadas, e fomos informados da entrega da presidência pro tempore que deveria ocorrer em 14 de dezembro (…), esperemos que o Presidente Andrés Manuel López Obrador, como ele havia se oferecido para vir ao Peru, possa cumprir isto, estaremos esperando por ele aqui de braços abertos e com o carinho de todos os peruanos; se não, estaremos fazendo a entrega da presidência pro tempore ao Peru via Zoom”.
Em meados de novembro, Castillo não obteve licença do Parlamento peruano para viajar ao México, onde se realizaria a entrega.
No desenvolvimento da crise peruana, teve relevância nos meios locais a confirmação por parte de López Obrador de que, pouco antes de abandonar o Palácio de Governo, Castillo se comunicou por telefone com ele para solicitar-lhe que lhe permitissem ingressar à embaixada em Lima, o que ele autorizou.
Momentos depois, ocorreu a marcha frustrada do ex-governante Castillo, porque na metade do caminho foram seus próprios escoltas que o prenderam.
Na tarde de quinta-feira (8), o embaixador mexicano Pablo Monroy visitou Castillo no quartel onde está detido, a sede da Direção de Operações Especiais, o mesmo lugar onde o ex-presidente Alberto Fujimori cumpre uma condenação de 25 anos por violações aos direitos humanos e corrupção.
O Peru também cobrou relevância midiática do chanceler Marcelo Ebrard, o qual confirmou em uma série de tuítes tanto a visita, como que Castillo reiterou a solicitação de asilo no México e que estão sendo realizadas consultas nesse sentido.
Aldo Anfossi | La Jornada
Tradução: Beatriz Cannabrava.
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