Atualizado em 03/03/2022 às 12:50
Em 2016, eram 1.732.837 os efetivos militares conjuntos de 16 países latino-americanos e caribenhos, de acordo com o último Atlas Comparativo da Defesa regional, publicado pela Red de Seguridad y Defensa de América Latina (Resdal). O estudo é baseado nos dados oficiais das nações estudadas, sendo que estas não incluem a Costa Rica, Cuba e o Panamá.
O Brasil é o país com as Forças Armadas mais numerosas da região, contando com 366.614 militares da Força Aérea, Marinha e Exército. A Venezuela fica um pouco atrás, com 365.315 efetivos.
O México (267.656) e a Colômbia (265.050) seguem de perto estes dois líderes no ranking, segundo a respectiva pesquisa.
A Argentina (79.845) e o Peru (78.296) têm um pessoal militar de envergadura semelhante. Com 10 mil militares a menos fica o Chile (67.683), enquanto a República Dominicana tem 58.281 oficiais, técnicos e soldados.
O Equador (41.403) está um pouco acima da Bolívia (34.078). Significativamente menores são os recursos humanos com os quais contam as Forças Armadas de El Salvador (24.023) e Uruguai (22.316). Abaixo dos 20 mil militares ficam a Guatemala (18.181), Paraguai (16.087), Honduras (15.216) e Nicarágua (12.793).
Comparando a quantidade do pessoal militar por cada 10 mil habitantes, a tendência muda de uma maneira notável. Assim, a Venezuela fica no primeiro lugar da lista, com 118 militares. O Uruguai, que em números absolutos ocupa apenas o duodécimo lugar, nesta lista fica em segundo, com 65 militares por cada 10 mil cidadãos.
O Brasil, por sua vez, cai para o fundo da lista, com apenas 18 efetivos por cada 10 mil habitantes. Deste modo, apesar de ser o primeiro em números absolutos, o gigante sul-americano acaba por ser um dos países menos militarizados da região.
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