Aproximadamente 4.600 palestinos estão presos em detenções israelenses e 160 deles são menores de idade, denuncia o Centro de Direitos Humanos Al Mezan.
Em relatório sobre o assunto, a ONG destacou que, do total, 544 são condenados à prisão perpétua e outros 500 sofrem a chamada prisão administrativa.
Criticada pela ONU e por grupos de direitos humanos, a detenção administrativa permite que Israel prenda palestinos em intervalos renováveis, geralmente de 3 a 6 meses, com base em evidências não reveladas que até mesmo o advogado do réu está proibido de ver.
Os detidos sob esta política fazem sistematicamente greves de fome para exigir sua libertação.
Montecruz Foto/Flickr
Muro da Cisjordânia.
Diante da onda de questionamentos e protestos, há uma semana, Tel Aviv decidiu libertar Hisham Abu Hawash, 40 anos, pai de cinco filhos, que passou 141 dias sem comer.
Segundo o Centro, o número de detidos doentes nas prisões israelenses chegou a 550, dos quais 70 sofrem de problemas crônicos.
Também denunciou os numerosos casos de tortura e humilhação cometidos pelas autoridades do país vizinho.
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