O chanceler cubano denunciou que os Estados Unidos voltam a recorrer a acusações “desonestas” para incluir Cuba em uma lista proibida de liberdade religiosa.
“A designação de nosso país em uma lista arbitrária mostra que, mais uma vez, o governo dos Estados Unidos precisa recorrer a acusações desonestas para manter uma política insustentável de abusos contra o povo cubano”, destacou nesta sexta-feira o chanceler cubano, Bruno Rodríguez em sua conta no Twitter.
Neste contexto, disse que todos sabem que em Cuba “há liberdade religiosa”.
Rodríguez refutou assim a decisão do governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de incluir Cuba, Nicarágua e o grupo russo Wagner em sua chamada lista de Países de Preocupação Especial em liberdade religiosa internacional na sexta-feira (2). Além desses dois países latino-americanos, países como China, Arábia Saudita, Coréia do Norte, Rússia, Paquistão, Birmânia, Eritreia, Tadjiquistão e Turcomenistão se repetem na lista deste ano.
La designación de nuestro país en listado arbitrario demuestra que, nuevamente, el gobierno de EEUU necesita recurrir a acusaciones deshonestas para mantener insostenible política de abuso contra el pueblo cubano.
Es sabido que en #Cuba sí hay libertad religiosa.— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) December 2, 2022
Nesse contexto, os países que constam da referida lista são alvo de possíveis embargos por parte do país norte-americano, como o cancelamento de intercâmbios científicos e culturais, a suspensão da assistência ao desenvolvimento e o bloqueio de empréstimos ou restrições à exportação, entre outros.
O governo Biden, que apoiou o ex-presidente democrata Barack Obama na vice-presidência (2009-2017), em busca de melhores relações com a ilha caribenha, segue o rastro de pressão de seu antecessor no cargo, Donald Trump, sobre a nação caribenha.
Redação | HispanTV
Tradução: Pátria Latina
Edição: Guilherme Ribeiro
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