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Equador: Neste domingo, Andrés Arauz e Guillermo Lasso se enfrentam em segundo turno repleto de polêmicas

No primeiro turno, Arauz alcançou 32,72% dos votos válidos e Lasso 19,74%, o que deu a eles as cadeiras para a votação de 11 de abril
Sinai Céspedes
Prensa Latina
Quito

Tradução:

O Equador vive os últimos dias da campanha eleitoral para o segundo turno das eleições presidenciais, acordada em 11 de abril próximo e estrelada pelos binômios Andrés ArauzCarlos Rabascall, da coalizão progressista Unión por la Esperanza (UNES), e Guillermo LassoAlfredo Borrero, da aliança de centro-direita CREOPartido Social Cristão.

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Concluídas as atividades de proselitismo, que começaram no dia 16 de março e vão até o dia 8 de abril, chegará o momento das votações, que definirão o presidente e o vice-presidente do Equador para a gestão de 24 de maio de 2021 até 2025, quando novas justas são chamados.

Em declarações exclusivas a Orbe, o diretor da Faculdade de Direito da Universidade Internacional do Equador e analista eleitoral, Esteban Ron, afirmou que o país chega neste período com um panorama marcado pela diversidade de eleitores.

Em sua opinião, a votação será realizada após um primeiro turno, no qual a estabilidade democrática, expressa através da institucionalidade em matéria eleitoral, foi ‘bastante diminuída’.

Nesse sentido, explicou que dois dos candidatos presidenciais (Guillermo Lasso e Yaku Pérez) lutaram com base num acordo sem base legal, que “desacreditou em demasia a institucionalidade do Conselho Nacional Eleitoral (CNE)”.

Além disso, acrescentou que foram inúmeras as adversidades levantadas no processo de registro das candidaturas, “algumas delas ainda em dúvida perante as instituições internacionais”.

No primeiro turno, Arauz alcançou 32,72% dos votos válidos e Lasso 19,74%, o que deu a eles as cadeiras para a votação de 11 de abril

Prensa Latina
No primeiro turno, Arauz alcançou 32,72% dos votos válidos e Lasso 19,74%,

Dois programas

O plano de governo da União para a Esperança visa resgatar a democracia, o Estado plurinacional e intercultural, a dignidade, o trabalho, uma estrutura econômica e produtiva sustentável e a soberania para a construção da sociedade do bem viver.

Para impactar esses setores, a proposta inclui trabalho decente para todossaúde e educação gratuitas, universais e de qualidaderenda básica e maior acesso à cobertura previdenciária, além de moradia funcional em ótimas condições.

Reativar a economia com medidas concretas de estímulo e, principalmente, dar importância ao setor agrícola para garantir alimentos de qualidade e cuidar do meio ambiente, também são prioridades.

Por sua vez, a agenda de Lasso fala em gerar mais empregos, reativar economia, melhorar saúde e educação, entre outras promessas, que para muitos não se concretizam porque identificam aquele candidato à presidência como protagonista de um cogoverno com o atual. o presidente Lenín Moreno, que se distanciou do projeto com o qual foi eleito e ordenou medidas neoliberais prejudiciais aos setores de menor renda.

Poucos dias antes do segundo turno das eleições presidenciais, os adversários viajam pelo país e usam as mídias digitais para tentar atrair indecisos que não votaram ou que apoiaram outros candidatos.

Entretanto, a CNE prepara toda a logística necessária para garantir transparência e eficiência na feira, garantindo o bom funcionamento nas circunscrições de locais remotas ou de difícil acesso, como as Ilhas Galápagos e o Amazonas.

No primeiro turno, Arauz alcançou 32,72% dos votos válidos e Lasso 19,74%, o que deu a eles as cadeiras para a votação de 11 de abril.

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As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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