Conteúdo da página
ToggleNo mês passado, o Brasil governado por Jair Bolsonaro (sem partido) se envolveu em mais um conflito diplomático. O brasileiro Paulo Abrão teve sua recondução negada ao posto de secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão que fiscaliza violações de direitos no continente.
Mesmo sendo eleito por unanimidade pela comissão, o brasileiro foi vetado pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que agiu sob pressão dos governos dos Estados Unidos, da Colômbia e do Brasil, com os quais simpatiza.
Foto: EBC
Entre 2011 e 2014, Abrão foi secretário nacional de Justiça do governo de Dilma Rousseff
Papo de Janela
Abrão, neste sábado (26), às 17h, foi o convidado principal do Papo de Janela, programa transmitido pelo Facebook e pelo YouTube, e retransmitido nas redes do Brasil de Fato.
No encontro virtual, ele deu sua versão sobre a saída da CIDH e o trabalho que desenvolveu nos quatro anos em que cumpriu a função no órgão internacional.
Além do jurista, a bancada do programa foi composta pela professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Charlotth Back, e pelos jornalistas Jackson Segundo, Débora Cruz e Bráulio Ribeiro. Também participou do evento virtual a correspondente do Brasil de Fato, em Caracas, Michele de Mello.
O veto de Almagro se deu sob justificativa de que haveria denúncias administrativas contra o jurista brasileiro, mas sem apresentá-las.
Embora a CIDH seja vinculada à OEA, a instituição sempre teve poderes independentes, por isso a não renovação do vínculo de Abrão tem caráter inédito. Internamente, ela é vista como uma agressão à autonomia da CIDH e como uma tentativa de enfraquecimento da apuração de denúncias de violações de direitos humanos no continente.
Pedro Stropasolas | Brasil de Fato
Edição: Mauro Ramos
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
Veja também
Se você chegou até aqui é porque valoriza o conteúdo jornalístico e de qualidade.
A Diálogos do Sul é herdeira virtual da Revista Cadernos do Terceiro Mundo. Como defensores deste legado, todos os nossos conteúdos se pautam pela mesma ética e qualidade de produção jornalística.
Você pode apoiar a revista Diálogos do Sul de diversas formas. Veja como:
- Cartão de crédito no Catarse: acesse aqui
- Boleto: acesse aqui
- Assinatura pelo Paypal: acesse aqui
- Transferência bancária
Agência – 0713
Conta Corrente – 24192-5
CNPJ: 58726829/0001-56 - Receba nossa newsletter semanal com o resumo da semana: acesse aqui
- Acompanhe nossas redes sociais:
YouTube
Twitter
Facebook
Instagram
WhatsApp
Telegram