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Pesquisadores chineses desenvolvem teste de covid-19 com resultado em 4 minutos

Exame usa microeletrônica para analisar o material genético, eliminando a necessidade de a amostra ser enviada a um laboratório
Redação Poder 360
Poder 360
Brasília (DF)

Tradução:

Pesquisadores da Universidade Fudan, em Xangai (China), dizem ter desenvolvido teste de covid-19 com a mesma exatidão do RT-PCR, mas que fica pronto em 4 minutos. Os cientistas afirmaram ainda que o mesmo método pode ser aplicado para detecção rápida de outras doenças.

O PCR é considerado o teste mais preciso para detectar infecção pelo Sars-CoV-2, mas seu resultado pode levar horas ou dias para sair.

Em artigo publicado na segunda-feira (7) na revista científica Nature Biomedical Engineering, os cientistas chineses afirmaram que o teste usa microeletrônica para analisar o material genético, eliminando a necessidade de a amostra ser enviada a um laboratório.

Exame usa microeletrônica para analisar o material genético, eliminando a necessidade de a amostra ser enviada a um laboratório

Leopoldo Silva/Agência Senado/Flickr
Teste usa microeletrônica para analisar o material genético, eliminando a necessidade da amostra ser enviada a um laboratório

Eis a íntegra do artigo, em inglês:

 

Os pesquisadores relatam ter testado o método em 33 amostras de pacientes com covid-19, que também foram submetidos ao exame PCR. Os resultados das duas metodologias apresentaram uma coincidência “perfeita”. 

O método foi testado também em 54 pessoas e nenhuma delas apresentou negativo falso. Entre os voluntários estavam pacientes com febre e sem resultado positivo para covid-19 e profissionais da área de saúde.

Segundo os pesquisadores, “os sistemas microeletromecânicos são altamente integráveis, pequenos, baratos e eficientes, com viabilidade de comercialização” e produção em larga escala. 

“O desenvolvimento adicional de sistemas portáteis poderia permitir testes (…) em aeroportos, clínicas e departamentos de emergência e até mesmo em casa.”


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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