Temos capacidade produtiva para assumir a posterior introdução de qualquer vacina bem-sucedida no país, disse o especialista à televisão cubana. Existem alguns projetos mais avançados do que outros. O caminho que estamos percorrendo é promissor, enfatizou García.
Os resultados laboratoriais são satisfatórios e temos a responsabilidade de informar as pessoas sobre o andamento das etapas, acrescentou.
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O caminho que estamos percorrendo é promissor, enfatizou o diretor de Investigações do Finlay Vaccine Institute, da capital cubana.
O pesquisador disse que a Cuba trabalha com uma estratégia baseada em três pilares fundamentais. A primeira delas é colocar os especialistas mais capacitados na vanguarda de cada tarefa, para que o progresso seja mais rápido. Parcerias com outros centros de pesquisa é outro passo importante nessa empreitada. Nesse sentido, exemplificou o trabalho conjunto com a Faculdade de Química da Universidade de Havana, o Centro de Imunologia Molecular, o Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia e o Laboratório de Defesa Civil, disse.
Em terceiro lugar, conceber as possíveis vacinas com base nas plataformas tecnológicas utilizadas no país para a obtenção de outros produtos desse tipo, informa a Rádio Relógio de Cuba.
Vacina russa
O chefe do Fundo Russo para Investimentos Diretos, Kiril Dmitriev, disse que seu país poderia coordenar a produção em Cuba da vacina Sputnik V em novembro próximo.
Cuba tem uma grande capacidade de produção de medicamentos e, especificamente, vacinas, com pessoal altamente qualificado, pelo que poderíamos coordenar com o governo daquele país o início da produção da vacina ainda em novembro próximo, afirmou Dmitriev.
Em videoconferência com diversos meios de comunicação, ele elogiou a preparação científica de Cuba e seu trabalho na luta contra a pandemia, após anunciar no mês passado que o fundo poderia cooperar com a ilha para produzir em conjunto medicamentos contra a Covid-19.
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