O chanceler russo, Sergei Lavrov, reiterou hoje em Moscou a disposição de seu país em cooperar com a Organização das Nações Unidas (ONU) na assistência aos civis na Ucrânia.
Em entrevista coletiva conjunta com o secretário-geral da ONU, António Guterres, o chefe da diplomacia russa assegurou o interesse de Moscou em apoiar ainda mais a organização internacional e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha em esforços adicionais para aliviar o sofrimento e a situação da população civil na Ucrânia.
Explicou que após os contatos entre Guterres e o Ministério da Defesa russo, foi formado um grupo de trabalho com sede em Moscou, no qual os representantes da ONU concordam em questões específicas que permitem organizar a entrega de ajuda humanitária à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia ressaltou que possíveis ações para fortalecer a cooperação nesta área foram analisadas durante as conversas de terça-feira.
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Salientou ainda que o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU já conseguiu enviar cinco comboios de ajuda às regiões ucranianas, além dos fornecidos diariamente pelos Ministérios da Defesa e Situações de Emergência da Rússia, bem como por várias organizações não governamentais deste país.
Kremlin
Ataques não são direcionados à população ou cidades ucranianas, mas contra a infraestrutura militar do país, reitera Moscou
Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro, depois que as autoridades das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk solicitaram ajuda para repelir o aumento da agressão e os intensos bombardeios de Kiev.
Anteriormente, Moscou reconheceu a independência e soberania de ambos os territórios e assinou tratados de amizade, cooperação e assistência mútua com seus líderes, que incluíam o estabelecimento de relações diplomáticas e ajuda militar.
Em seu discurso para informar sobre o início da operação, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que o objetivo é proteger a população de Donbass dos abusos e genocídio de Kiev durante os últimos oito anos, além de “desmilitarizar” e “desnazificar” a Ucrânia.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques não são direcionados à população ou cidades ucranianas, mas contra a infraestrutura militar do país.
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Em 29 de março, o ministério militar considerou cumpridas as prioridades da primeira fase da operação, reduzindo as capacidades de guerra da Ucrânia, e garantiu que a segunda fase se concentrará na “libertação total do Donbass” das forças de Kiev.
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