Bolívia exibe hoje o melhor resultado na redução da pobreza extrema entre os países sul-americanos, que baixou de 38,2 para 15,2% nos últimos 13 anos.
A nação andino-amazônica reduziu o problema em 23% entre 2005 e 2018, mais do que o Peru com 12, Chile com 10,3 e Argentina e Equador ambos com 8,3, segundo o Ministério de Economia local.
“A pobreza moderada baixou de 60,6 a 34,6%, o indicador mais baixo de seu registro, o que coloca a Bolívia como a economia com a maior redução da pobreza extrema na América do Sul”, agrega uma nota deste Ministério.
Um informe da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal), situado de 2007 a 2017, localiza o descenso da pobreza extrema boliviana em 14,8%, na frente da Colômbia (9,8%) e do Paraguai (8,2%).
Agência Boliviana de Informação
País tem o melhor resultado na redução da pobreza extrema entre os países sul-americanos
As medidas aplicadas resultaram em avanços importantes na qualidade e condições de vida das e dos bolivianos, principalmente dos setores mais vulneráveis, cujas necessidades são maiores, precisa o ministério encarregado da economia e das finanças públicas.
Com a chegada de Evo Morales à presidência em 22 de janeiro de 2006, ações executadas como as transferências condicionadas em efetivo: Bônus Juancito Pinto, Renda Dignidade e Bônus Juana Azurduy, entre outras, contribuíram para satisfazer necessidades básicas de pessoas em estado de indigência.
No primeiro spot da campanha eleitoral, lançado em 20 de setembro, o mandatário assegurou em suas contas nas redes sociais que o país “vai bem”, mas que requer outros cinco anos para consolidar o modelo econômico, a industrialização e o Sistema Único de Saúde (SUS).
*Tradução: Beatriz Cannabrava
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