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A ruína dos EUA vista por dentro: desemprego, violência e um futuro sem esperança sob Trump

O caos político, a violência crescente e o colapso econômico arrastam os Estados Unidos para uma era sombria, onde o desespero substitui o sonho americano, aponta Chris Hedges
Chris Hedges
Rebelión
Princeton

Tradução:

Ana Corbisier

Nós, estadunidenses, compartilhamos as patologias de todos os impérios moribundos, com sua mescla de bufonaria, corrupção rastejante, fiascos militares, colapso econômico e selvagem repressão estatal.

Os multimilionários, fascistas cristãos, estelionatários, psicopatas, imbecis, narcisistas e facínoras que tomaram o controle do Congresso, da Casa Branca e dos tribunais estão canibalizando a máquina do Estado. Essas feridas autoinfligidas, características de todos os impérios tardios, paralisarão e destruirão os tentáculos do poder. E então, como um castelo de cartas, o império cairá.

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O governo de Trump e a destruição institucional

Cegos por sua arrogância e incapazes de compreender a redução do poder imperial, os mandarins da administração Trump refugiaram-se em um mundo de fantasia, onde fatos duros e indesejáveis já não têm peso. Cospem absurdas incoerências enquanto usurpam a Constituição e substituem a diplomacia, o multilateralismo e a política por ameaças e juramentos de lealdade. Agências e departamentos criados e financiados por leis do Congresso vão desaparecendo.

Eliminaram relatórios e dados governamentais sobre a mudança climática e se retiraram do Acordo Climático de Paris. Saíram da Organização Mundial da Saúde (OMS). Sancionaram funcionários que trabalham na Corte Penal Internacional (CPI), que emitiu ordem de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra em Gaza. Sugeriram que o Canadá se tornasse o 51º estado dos Estados Unidos. Formaram uma força especial para “erradicar os preconceitos anticristãos”. Pediram a anexação da Groenlândia e a tomada do Canal do Panamá. Propuseram construir resorts de luxo na costa de uma Gaza despovoada, sob supervisão dos EUA, controle que, se ocorresse, derrubaria os regimes árabes apoiados pelos Estados Unidos.

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Os governantes de todos os impérios tardios, como os imperadores romanos Calígula e Nero ou Carlos I, último governante dos Habsburgo, são tão incoerentes quanto o Chapeleiro Louco [n. da t.: personagem de Alice no País das Maravilhas]: proferem comentários sem sentido, propõem enigmas sem resposta e recitam saladas de palavras cheias de incoerências. Eles, assim como Donald Trump, são um reflexo da podridão moral, intelectual e física que afeta uma sociedade enferma.

Passei dois anos pesquisando e escrevendo sobre as perversas ideologias daqueles que agora tomaram o poder. O resultado está em meu livro Fascistas estadunidenses: a direita cristã e a guerra contra os Estados Unidos (American Fascists: The Christian Right and the War on America). 

Fascistas cristão e o ódio as democracias seculares

Esses fascistas cristãos, que determinam a ideologia central da administração Trump, não se envergonham de seu ódio às democracias pluralistas e seculares. Buscam, como detalham exaustivamente em inúmeros livros e documentos “cristãos” (como o Projeto 2025, da Heritage Foundation), deformar os poderes Judiciário e Legislativo do governo, além dos meios de comunicação e da academia, para transformá-los em apêndices de um Estado “cristianizado”, dirigido por um líder ungido pela divindade.

Admiram abertamente apologistas nazistas, como Rousas John Rushdoony, um partidário da eugenia que defende que a educação e os benefícios sociais sejam entregues às igrejas e que a Lei da Bíblia substitua o Código Jurídico secular. Também exaltam teóricos do Partido Nazista, como Carl Schmitt. São racistas, misóginos e homofóbicos declarados.

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Adotam teorias conspiratórias bizarras, desde a teoria da substituição branca até um sombrio monstro que chamam de “woke”. Basta dizer que seus fundamentos não estão baseados em um universo realista.

Imperialismo e fanatismo religioso: a ascensão da teologia do Domínio

Os fascistas cristãos provêm de uma seita teocrática chamada Dominionismo (ou teologia do Domínio). Essa seita ensina que os cristãos estadunidenses receberam o mandato de transformar os Estados Unidos em um Estado cristão e representante de Deus. Os oponentes políticos e intelectuais desse “biblicanismo” militante são condenados como representantes de Satanás.

Como "teologia do domínio" estimula golpismo e negação da realidade entre evangélicos

“Sob o domínio cristão, os Estados Unidos já não serão uma nação pecadora e decadente, mas uma em que os Dez Mandamentos formem a base de nosso sistema legal; o criacionismo e os ‘valores cristãos’ formem as bases de nosso sistema educativo; e onde os meios de comunicação e o governo proclamem as Boas Novas a todos e cada um”, transcrevi em meu livro. “Serão abolidos os sindicatos, as leis dos direitos civis e as escolas públicas. As mulheres serão retiradas da força de trabalho para ficar em casa, e será negada a cidadania a todos aqueles considerados insuficientemente cristãos. Além de seu mandato proselitista, o governo federal será reduzido à proteção da propriedade e à segurança ‘nacional’.”

Os fascistas cristãos e seus financiadores multimilionários, mostrei, falam em termos e frases que são familiares e reconfortantes para a maioria dos estadunidenses, mas já não usam as palavras para significar o que significavam no passado”.

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Cometem logocídio, matando velhas definições e substituindo-as por outras novas. Palavras como verdade, sabedoria, morte, liberdade, vida e amor são desconstruídas e passam a ter significados diametralmente opostos. Vida e morte, por exemplo, significam “vida em Cristo” ou “morte para Cristo”, uma distinção entre crença e incredulidade. Sabedoria refere-se ao nível de compromisso e obediência à doutrina. Liberdade (liberty) não tem relação com liberdade (freedom), mas sim com a que advém de seguir Jesus Cristo e libertar-se dos ditames do secularismo. Amor é distorcido para significar obediência incondicional àqueles que, como Donald Trump, afirmam falar e agir em nome de Deus.

À medida que a espiral de morte se acelera, os inimigos fantasmas — nacionais e estrangeiros — serão responsabilizados pelo colapso e perseguidos e condenados até o aniquilamento. Quando o naufrágio se consumar, (resultando na pauperização da população e no colapso dos serviços públicos, gerando uma raiva incoerente) só restará o instrumento brutal da violência estatal. Muitas pessoas sofrerão, especialmente com a intensificação dos impactos da crise climática, que imporá um castigo letal cada vez maior.

O estertor da Pax Americana

O colapso quase total do sistema constitucional de separação de poderes ocorreu muito antes da chegada de Trump. Seu retorno ao poder representa o estertor da Pax Americana. Não está distante o dia em que, como o Senado romano em 27 a.C., o Congresso celebrará sua última votação significativa e entregará o poder a um ditador. O Partido Democrata, cuja estratégia parece ser não fazer nada e esperar que Trump exploda, já consentiu o inevitável.

A questão não é se cairemos, mas quantos milhões de inocentes levaremos conosco. Dada a violência industrial exercida pelo império, podem ser muitos — especialmente se os que estão no poder decidirem recorrer às armas nucleares.

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O desmantelamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) — que Elon Musk afirma ser comandada por “um ninho de víboras marxistas de esquerda radical que odeiam os Estados Unidos” — é um exemplo de como esses piromaníacos não têm ideia de como funcionam os impérios.

Essa ajuda estrangeira não é benévola. É usada como arma para manter a primazia sobre as Nações Unidas (ONU) e eliminar governos que o império considera hostis. As nações que aceitam ajuda da ONU (e de outras organizações multilaterais que votam conforme as exigências do império) entregam sua soberania às corporações globais e ao Exército dos Estados Unidos, tornando-se elegíveis para receber assistência. Já as que não o fazem são excluídas.

O “instrumental” utilizado pela Usaid

Quando os Estados Unidos se ofereceram para construir um aeroporto em Porto Príncipe, capital do Haiti, segundo informa o jornalista investigativo Matt Kennard, exigiram que o Haiti se opusesse à admissão de Cuba na Organização dos Estados Americanos (OEA) — o que o país aceitou.

A ajuda estrangeira da Usaid) financia projetos de infraestrutura para que corporações possam operar oficinas clandestinas globais (maquiladoras) e, assim, extrair recursos. Além disso, destina verbas para “promover a democracia” e a “reforma judiciária”, iniciativas que desconstroem as aspirações de líderes políticos e governos que buscam se manter independentes das garras do império.

Golpes, espionagem e guerra híbrida: O verdadeiro papel da USAID na América Latina

A Usaid, por exemplo, financiou um “projeto de reforma de partidos políticos” projetado como contrapeso ao “radical” Movimento ao Socialismo (MAS), da Bolívia, com o objetivo de impedir a eleição de socialistas como Evo Morales. Depois que Morales assumiu a presidência, a agência continuou investindo em organizações e iniciativas que enfraquecessem o poder do MAS, incluindo programas de capacitação para jovens bolivianos, orientados a práticas estadunidenses de negócios.

Kennard, em seu livro The Racket: A Rogue Reporter vs The American Empire, documenta como instituições estadunidenses, como a Fundação Nacional para a Democracia (National Endowment for Democracy, NED), o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Usaid e a Administração para o Controle de Drogas (DEA) trabalham em conjunto com o Pentágono e a Agência Central de Inteligência (CIA) para subjugar e oprimir o Sul Global.

Austeridade e retirada de direitos

Os Estados clientes que recebem ajuda devem dissolver sindicatos, impor medidas de austeridade, manter salários baixos e instalar governos títeres. Na Bolívia, os programas de ajuda, fortemente financiados e projetados para enfraquecer Morales, levaram o presidente a expulsar a USAID do país.

A mentira vendida ao público é que essa ajuda beneficia tanto os necessitados no exterior quanto a população dos Estados Unidos. No entanto, a desigualdade promovida por esses programas no Sul Global reflete a mesma desigualdade imposta dentro do próprio país. A riqueza extraída das nações periféricas não é distribuída equitativamente: termina nas mãos da classe multimilionária, muitas vezes escondida em contas bancárias no exterior para evitar impostos.

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Enquanto isso, os impostos da população financiam desproporcionalmente as forças armadas, que são o punho de ferro que sustenta esse sistema de exploração. Os 30 milhões de estadunidenses que perderam seus empregos devido às demissões em massa e à desindustrialização viram suas vagas serem transferidas para trabalhadores de oficinas clandestinas no exterior. Como demonstra Kennard, tanto no âmbito nacional quanto no internacional, trata-se de uma enorme transferência de riqueza dos pobres para os ricos, em escala global e nacional.

“Os mesmos que inventam mitos sobre o que fazemos no exterior construíram também um sistema ideológico similar para legitimar o roubo dentro do país: o roubo dos mais pobres pelos mais ricos”, escreve Kennard. “Os pobres e trabalhadores do Harlem têm mais em comum com os pobres e trabalhadores do Haiti do que com suas elites, mas isso precisa ser ocultado para que o barraco funcione.”

Oficinas clandestinas ou “zonas econômicas especiais

A ajuda estrangeira mantém oficinas clandestinas ou “zonas econômicas especiais” (maquiladoras) para as corporações globais em países como o Haiti, onde trabalhadores são explorados por alguns centavos por hora, muitas vezes em condições precárias e inseguras.

“Uma das facetas das ‘zonas econômicas especiais’ e um dos incentivos para as corporações nos Estados Unidos é que essas zonas possuem menos regulamentações do que o Estado nacional em questões relacionadas à mão de obra, impostos e alfândega”, explicou Kennard em entrevista. “Você abre essas oficinas clandestinas nas ‘zonas econômicas especiais’, paga uma miséria aos trabalhadores e extrai todos os recursos sem precisar pagar alfândega ou impostos.

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O Estado — seja no México, no Haiti ou em qualquer outro lugar onde há produção offshoring — não se beneficia em absolutamente nada. Isso é intencional. As arcas do Estado nunca aumentam. São as corporações que se beneficiam.”

As mesmas instituições e mecanismos de controle dos Estados Unidos, segundo Kennard, foram usados para sabotar a campanha eleitoral de Jeremy Corbyn, ferrenho crítico do império estadunidense e candidato ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido.

A crise econômica e o colapso do dólar

Os Estados Unidos desembolsaram quase US$ 72 bilhões em ajuda externa no ano fiscal de 2023. O montante financiou iniciativas de acesso à água potável, tratamentos contra HIV/Aids, segurança energética e combate à corrupção. Em 2024, o país foi responsável por 42% de toda a ajuda humanitária monitorada pelas Nações Unidas (ONU).

A ajuda humanitária, frequentemente descrita como “poder brando”, é projetada para mascarar o roubo de recursos do Sul Global por parte das corporações estadunidenses, a expansão da presença militar dos Estados Unidos, o controle rígido sobre governos estrangeiros, a devastação causada pela extração de combustíveis fósseis, o abuso sistemático de trabalhadores em oficinas clandestinas globais e o envenenamento de crianças trabalhadoras em países como o Congo, onde são exploradas na extração de lítio.

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Duvido que Elon Musk e seu exército de jovens sequazes no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) — que, vale lembrar, não é um órgão oficial dentro do governo federal — tenham alguma ideia sobre as organizações que estão destruindo, os motivos de sua existência e o impacto de seu desaparecimento sobre o poder dos Estados Unidos.

O confisco de arquivos do governo e de material classificado, o esforço para rescindir contratos governamentais no valor de centenas de milhões de dólares — em sua maioria relacionados a Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) —, as tentativas de aquisição para “drenar o pântano” (incluindo a oferta de compra de toda a força de trabalho da Agência Central de Inteligência (CIA), temporariamente bloqueada por um juiz), a exoneração de 17 ou 18 inspetores gerais e fiscais federais, a suspensão de financiamento e subsídios governamentais… tudo isso faz parte do canibalismo político sobre o Leviatã que eles mesmos veneram.

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Planejam desmantelar a Agência de Proteção Ambiental (EPA), o Departamento de Educação e o Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS), todos parte essencial da estrutura interna do império. Quanto mais disfuncional se torna o Estado, mais oportunidades de negócios surgem para corporações predatórias e empresas de capital privado. Esses multimilionários farão uma fortuna “colhendo” os restos do império. No entanto, no fim das contas, estão matando a besta que gerou a riqueza e o poder estadunidenses.

Quando o dólar deixar de ser a moeda de reserva mundial, algo inevitável com o desmantelamento do império, os Estados Unidos não conseguirão mais pagar seu enorme déficit vendendo bônus do Tesouro. A economia entrará em uma depressão devastadora, provocando o colapso da sociedade civil, uma escalada vertiginosa nos preços (especialmente dos produtos importados), estagnação salarial e altas taxas de desemprego. Será impossível manter o financiamento das pelo menos 750 bases militares no exterior e do exército inchado. O império se contrairá instantaneamente, se transformando em uma sombra de si mesmo. O hipernacionalismo, impulsionado por uma raiva incipiente e um desespero generalizado, se converterá em um fascismo estadunidense repleto de ódio.

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“O desaparecimento dos Estados Unidos como principal potência mundial poderia chegar muito mais rápido do que se imagina”, escreve o historiador Alfred W. McCoy em seu livro In the Shadows of the American Century: The Rise and Decline of US Global Power (Nas sombras do século americano: a ascensão e queda do poder global estadunidense).

A fragilidade do Império

“Apesar da aura de onipotência que costumam projetar os impérios, a maioria é surpreendentemente frágil e carece da força inerente, até mesmo de um modesto Estado-nação. De fato, um olhar para sua história deveria recordar-nos que os maiores são suscetíveis de cair por diversas causas, sendo geralmente as pressões fiscais um fator primordial. Durante a maior parte de dois séculos, a segurança e a prosperidade da pátria foi o objetivo principal da maioria dos Estados estáveis, o que torna as aventuras estrangeiras, ou imperiais, uma opção prescindível, a que em geral se atribui não mais do que 5% do orçamento interno. Sem o financiamento, que surge quase organicamente no seio de uma nação soberana, os impérios notoriamente são predadores em sua incessante busca de saque ou lucro: basta ver o comércio de escravos no Atlântico, a paixão da Bélgica pela borracha no Congo, o comércio do ópio da Índia britânica, a violação da Europa por parte do Terceiro Reich ou a exploração soviética da Europa do Leste.”

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Quando as receitas diminuem ou colapsam, afirma McCoy, “os impérios se tornam frágeis”. Tão delicada é sua ecologia de poder, que quando as coisas começam a ir realmente mal, os impérios desmoronam a uma velocidade ímpar: apenas um ano para Portugal, dois anos para a União Soviética, oito anos para a França, onze anos para os otomanos, dezessete para a Grã-Bretanha e, com toda probabilidade, apenas vinte e sete anos para os Estados Unidos, contando desde o crucial ano de 2003 (quando os EUA invadiram o Iraque)”, escreve Alfred W. McCoy em seu livro “In the Shadows of the American Century: The Rise and Decline of US Global Power”.

O arsenal de ferramentas utilizadas para o domínio global — vigilância em grande escala, desmembramento das liberdades civis (incluindo o devido processo legal), tortura, polícia militarizada, sistema penitenciário massivo, drones e satélites militarizados — será empregado contra uma população nervosa e enfurecida.

A ação de devorar o cadáver do império para alimentar a desmedida cobiça e os egos desses carniceiros é o presságio de uma nova era sombria.


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul Global.

Chris Hedges

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