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Nicolás Maduro: Atentado contra Cristina Kirchner é "golpe de Estado"

"Quando não recebem votos suficientes, a oligarquia age desta forma. Temos que cuidar de nós mesmos no sul", declarou o presidente da Venezuela
Redação Sputnik Brasil
Sputnik Brasil
Rio de Janeiro (RJ)

Tradução:

A tentativa de assassinato de Cristina Fernández de Kirchner, vice-presidente da Argentina, é um “golpe de Estado”, afirmou no domingo (4) Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, durante uma entrevista.

Na noite de quinta-feira (1º) um homem brasileiro identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, tentou desferir um golpe na cabeça da alta responsável quando ela estava chegando a sua casa em Buenos Aires, mas a pistola não disparou. Montiel foi interceptado pelas forças de segurança e posteriormente detido pela polícia.

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“O que aconteceu com Cristina foi um golpe [de Estado]. Eles queriam eliminar o adversário. (…) Quando não recebem votos suficientes, a oligarquia age desta forma. Temos que cuidar de nós mesmos no sul”, disse ele em declarações à Radio10 argentina.

“É incrível que isto esteja acontecendo em pleno século XXI. Um evento com estas características e esta verdadeira tentativa de assassinato marcou todo o continente. Foi disparado o alarme sobre até onde se pode ir, quais são os limites da violência, do ódio”, acrescentou ele.

"Quando não recebem votos suficientes, a oligarquia age desta forma. Temos que cuidar de nós mesmos no sul", declarou o presidente da Venezuela

Reprodução – Twitter
"Passamos por uma tentativa de assassinato, foi preparada e financiada pela Colômbia; participaram líderes políticos da direita venezuela"

Segundo o líder venezuelano, esta tentativa de assassinato é o resultado de um crescimento de campanhas de ódio, “de polarização negativa, de polarização excludente, de polarização baseada na intolerância, são campanhas de ódio que têm o objetivo de promover guerras psicológicas“.

Maduro destacou as grandes empresas de mídia e redes sociais como compartilhando a culpa por estas ações, e lembrou que seu país passou por situações semelhantes, incluindo a tentativa de assassinato contra ele em 4 de agosto de 2018.

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“Nós passamos por uma tentativa de assassinato, foi preparada e financiada pela Colômbia; participaram líderes políticos da direita venezuelana”, explicou, detalhando que capturaram os autores graças às informações obtidas dos dispositivos apreendidos.

Maduro assegurou que somente a força de uma sociedade unida e a estatura moral de seus líderes políticos têm a capacidade de assegurar que o ataque à vida de um presidente seja permanentemente condenado.

Redação Sputnik Brasil


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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