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Cuba reduz Covid e vacina mais que Alemanha, Reino Unido, Itália, Canadá, França, Japão e EUA

De acordo com Ministério da Saúde, são administradas diariamente entre 200 mil e 300 mil doses dos próprios imunizantes, que já chegam a 60,3% da população
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Havana

Tradução:

O avanço da vacinação em massa contra a Covid-19 em Cuba favorece hoje a diminuição dos casos positivos diários, internações e óbitos, tendência que, segundo especialistas, continuará nos próximos meses. 

De acordo com o Ministério da Saúde (Minsap), são administradas diariamente entre 200 mil e 300 mil doses dos próprios imunógenos, que já chegam a 61,3% da população ( 6.748.348 pessoas) com o esquema completo ao final de 19 de outubro.

Isso inclui convalescentes da doença que recebem uma única dose de Soberana Plus, desenvolvido pelo Instituto Finlay de Vacinas (IFV).

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O diretor nacional de Epidemiologia do Minsap, Francisco Durán, destacou que, a este ritmo, o país cumprirá a meta de imunizar 90% dos seus habitantes até ao final de novembro.

Durán destacou que a diminuição significativa das infecções diárias, dos pacientes hospitalizados e dos óbitos na última semana, cifras menores que nos meses anteriores, mostram o efeito desse processo.

Cuba confirmou na última segunda-feira (18) 2.192 novos pacientes, 21 mortes e 8.683 casos ativos.

De acordo com Ministério da Saúde, são administradas diariamente entre 200 mil e 300 mil doses dos próprios imunizantes, que já chegam a 60,3% da população

Prensa Latina
9.704.167 pessoas (86,8%) receberam pelo menos uma dose do Soberana 02

O site Our World in Data, classificou a maior ilha das Antilhas em primeiro lugar com mais de 80% do número total de pessoas que receberam pelo menos uma dose da vacina contra Covid-19, dividido pela população total do país, à frente de Canadá, Itália, França, Japão, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos.

As estatísticas correspondem ao período de 13 de dezembro de 2020 a 14 de outubro deste ano.

Por outro lado, estão em andamento os ensaios clínicos com o imunógeno Abdala e a vacina candidata Mambisa, do CIGB, como doses de reforço para pacientes convalescentes que não receberam nenhum medicamento antes ou depois da doença.

A fase II deste estudo terá início em breve no Hospital Clínico Cirúrgico Hermanos Ameijeiras, desta capital, para voluntários com idades compreendidas entre os 19 e os 80 anos, anunciou aquele centro científico.

Mambisa, aplicado por spray nasal, dispensador de gotas ou por meio de dispositivo de seringa cubana, é uma formulação única deste tipo baseada na plataforma de antígenos produzidos de forma recombinante, tecnologia de alta segurança, segundo informações oficiais.

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