As últimas pesquisas confirmam que a coalizão de esquerda separatista basca, EH-Bildu, é a opção preferida para a maioria da cidadania basca, estando assim em possibilidade de se tornar o partido de maior representação parlamentar nas eleições autônomas do próximo domingo (21) no País Basco.
Após quatro décadas de hegemonia do Partido Nacionalista Basco (PNV), que representa a ala mais conservadora do separatismo, poderia perder essa condição e teria que tecer novas alianças para poder continuar no poder.
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As duas principais empresas de pesquisa da Espanha, 40DB e Sigma Dos, coincidem em linhas gerais em suas conclusões sobre as eleições de domingo em Euskadi: EH-Bildu será o mais votado e com mais cadeiras, ao superar 34,5% de intenções de voto e situar-se entre 30 e 32 deputados. O PNV obteria cerca de 33,8% e estaria entre as 27 e 29 cadeiras. Isso significa que sete em cada dez eleitores optarão por um partido que advoga pela independência e, pelo menos, pelo fortalecimento da autonomia e a separação gradual do Estado espanhol.
Insultos a Pedro Sánchez
Em um evento em um hospital público em Astúrias, o presidente do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, foi interpelado com insultos xenófobos. Quando estava prestes a falar para explicar os detalhes de um programa pioneiro na detecção precoce de doenças em neonatos, uma pessoa gritou para ele de dentro do centro médico: “por sete votos, tens o traseiro rompido. Demita-se”, em alusão aos seus acordos de investidura com os sete deputados dos nacionalistas catalães de Juntos pela Catalunha.
Um episódio parecido ocorreu com a primeira vice-presidente do governo, María Jesús Montero, acusada de “traidora” durante uma festa na popular feira de abril de Sevilha, sua cidade natal.
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