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Em meio a grave crise humanitária, terremoto mata mais de mil pessoas no Afeganistão

Impacto desastroso é agravado pela barbárie capitalista, imposta pelos EUA que invadiu e destruiu o país por anos com a suposta "guerra ao terror"
Redação Esquerda Diário
Esquerda Diário
São Paulo (SP)

Tradução:

Nesta quarta-feira (22), um terremoto com magnitude de 6,1  na escala Richter atingiu o Afeganistão, matando mais de mil pessoas. Os números de mortos e feridos tendem a aumentar, agravando o cenário catastrófico no país.

A maior parte das vítimas estavam concentradas na província de Paktika, onde morreram ao menos 255 pessoas e foram registradas mais de 200 feridos. O terremoto pôde ser sentido no Afeganistão, Paquistão e Índia, por cerca de 119 milhões de pessoas (informações do Centro Sismológico Euro-Mediterrânico).

Além do terremoto, autoridades no país hoje governado pelo Talibã informam que inundações vitimaram dezenas de pessoas em várias regiões do país nos últimos dias.

Os terremotos ocorrem em grandes partes do sul da Ásia por conta da placa tectônica conhecida como “indiana” empurrar para o norte a placa “eurasiana”. São muitos registros de fortes abalos sísmicos na região, como em 2015 onde um forte terremoto atingiu o nordeste afegão matando centenas de pessoas.

Impacto desastroso é agravado pela barbárie capitalista, imposta pelos EUA que invadiu e destruiu o país por anos com a suposta "guerra ao terror"

EBC
Terremoto mata mais de mil pessoas no Afeganistão, agravando crise humanitária no país

O impacto desastroso do terremoto no país é agravado pela barbárie capitalista, imposta pelos EUA que invadiu e destruiu o país por anos com a suposta “guerra ao terror“.

Após anos de destruição, país se encontra em condições degradantes e recentemente protagonizou as cenas absurdas de afegãos se agarrando e caindo de um avião do exército americano na tentativa de fugir do país em busca de melhores condições de vida. Após a retirada das tropas, ordenada por Biden, vários países imperialistas começaram um bloqueio econômico ao país, agravando ainda mais a situação.

Redação Esquerda Diário


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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