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Toggle* Atualizado em 08/02/2023 às 15h23.
Não se passa um dia sem publicações na mídia ocidental sobre os iminentes e inevitáveis “derrota e colapso” da Federação Russa.
Ao mesmo tempo continuam se ouvindo declarações histéricas sobre a responsabilidade coletiva do povo russo pelas cargas morais infringidas ao regime ucraniano e a toda a “parte progressista da humanidade”. Claro que fica cada vez mais acalorada uma discussão apaixonada sobre os cenários do “novo Tribunal de Haia“.
No contexto das derrotas da Ucrânia nas batalhas, este mundo do ópio e das fantasias absurdas cativou por completo as mentes dos líderes de Kiev e de seus patrocinadores estrangeiros.
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Como resultado, agora diferentes meios de comunicação, em vez de buscar informação objetiva sobre as premissas e o curso do conflito, concentraram-se em gerar pseudosensações destinadas a levar as amplas massas a novos graus de exaltação.
Neste sentido foi muito significativa a assim chamada e já esquecida investigação sobre os fatos de Bucha, apresentada em meados de dezembro pelo The New York Times (com o apoio ativo das forças de segurança ucranianas).
No conflito russo-ucraniano, as mentiras andam mais depressa que os mísseis
Ao editar vídeos supostamente gravados nesta cidade e proporcionar ao texto um título chamativo sobre algumas novas revelações que no fim não eram nada, os autores tinham um único objetivo: emocionar o público estadunidense para poder continuar extorquindo recursos adicionais de seus representantes no Congresso para apoiar o regime de Zelenski.
Este episódio enquadra-se claramente na lógica geral do comportamento ucraniano. Quase todos os incidentes na zona da Operação militar especial, inclusive o funcionamento caótico da defesa aérea local, que desvia os mísseis russos dirigidos a instalações militares para áreas residenciais, tornam-se pretexto para mais uma difamação na mídia.
Ao mesmo tempo, Kiev se nega de maneira constante e desafiadora, perseguindo a aprovação de seus patrocinadores, a declarar um cessar fogo e a iniciar negociações que poderiam salvar a vida dos civis.
Deve ficar claro que a Ucrânia não está interessada em uma desescalada. O destino de seus cidadãos se tornou moeda de troca para a liderança deste regime agonizante, que pode ser utilizada infinitamente para reter o poder e obter novas parcelas financeiras ocidentais.
Outras Palavras | Ilustração
Triunfo completo da verdade e do senso comum será precedido por um desfile das mais monstruosas e falsas insinuações
Seguindo o legado do Ministro de Propaganda do Terceiro Reich
Seja por meio de uma provocação ou de uma encenação, a equipe de Zelenski está fazendo todo o possível para que os “camaradas” europeus e estadunidenses de alto nível tornem-se praticamente drogadictos no prolongado duelo híbrido com Moscou.
No entanto, não havia ilusões sobre a essência do regime de Kiev. A única revelação (e mesmo naquele momento, eventual) foi talvez a onda de entusiasmo com que os jornalistas ocidentais começaram a participar dos jogos ucranianos, aceitando facilmente o papel de escudeiros dos herdeiros ideológicos dos Goebbels ucranianos.
Limpeza étnica chega às bibliotecas da Ucrânia e 100 milhões de livros russos serão destruídos
A frase que se lhe atribui: “uma mentira repetida mil vezes se transforma em verdade” tornou-se o elemento principal da estratégia antirrussa, e ao sustentá-la a outrora respeitada mídia colocou-se voluntariamente no nível dos autores das mais repugnantes e imorais provocações.
Mas há um aspecto importante a destacar. A propaganda de Goebbels amadureceu e ganhou força ao longo dos anos, envolvendo pouco a pouco as mentes dos desafortunados habitantes alemães.
As sabotagens midiáticas por parte dos sucessores do Ministro para a Ilustração Pública e Propaganda do Reich estão se preparando em pânico, em modo de emergência e inclusive em um momento em que é muito mais fácil expor rapidamente uma mentira e tirar seus autores de seu esconderijo.
O aumento da atividade ucraniana nesta área mostra que Kiev está mergulhando no desânimo e vê cada vez mais claramente a perspectiva de sua derrota. O triunfo completo da verdade e do senso comum será precedido por um desfile das mais monstruosas e falsas insinuações. Como é bem sabido, a noite mais escura precede o amanhecer.
É a única opção que temos, portanto. Surgirão continuamente novos “Buchas” no espaço midiático, e devemos tratar esta perspectiva com calma, firmeza e com uma confiança implacável em nossa razão. Nossa causa é justa e a vitória será nossa!
Oleg Karpovich e Mijaíl Troyansky | Vicerreitores da Academia Diplomática do Ministério de Assuntos Exteriores da Rússia e colaboradores da Prensa Latina.
Tradução: Ana Corbisier
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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