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Minoria não vacinada causa danos enormes ao país, diz Biden ao tomar terceira dose

Nos Estados Unidos, cerca de 25% dos cidadãos elegíveis para se imunizar ainda não tomaram nem mesmo a primeira dose da vacina contra a Covid-19
Redação Diálogos do Sul
Diálogos do Sul Global
São Paulo (SP)

Tradução:

Aos 78 anos, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu a terceira dose da vacina contra o coronavírus em um auditório na Casa Branca e ressaltou que se trata de uma aplicação “segura e eficaz”, buscando estimular aqueles que ainda não foram imunizados. 

“Sabemos que para derrotar esta pandemia e salvar vidas precisamos vacinar as pessoas”, disse o presidente ao pedir que todos os cidadãos façam “a coisa certa” o mais rápido possível.

Nos Estados Unidos, cerca de 25% dos cidadãos elegíveis para se imunizar ainda não tomaram nem mesmo a primeira dose da vacina contra a Covid-19

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Aos 78 anos, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu a terceira dose da vacina contra o coronavírus.

Cerca de 25% dos estadunidenses elegíveis para se vacinar ainda não tomaram nem mesmo a primeira dose do imunizante, o equivalente a quase 70 milhões de pessoas que acabam dificultando a luta contra a variante Delta. “Essa minoria está causando enormes danos ao resto do país ”, alertou Biden. 

EUA tem 2 mil mortes diárias por Covid; em regiões de direita, ocupação de UTIs é de 100%

“Os reforços são importantes, mas o mais importante é fazer com que mais pessoas sejam vacinadas. Isso pode salvar a sua vida e a daqueles ao seu redor”, reiterou o democrata, que tomou a segunda dose da Pfizer em 11 de janeiro, há mais de oito meses.

Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) autorizaram na última sexta-feira (24) a aplicação das doses de reforço da Pfizer para cerca de 20 milhões de pessoas que receberam a segunda dose há pelo menos seis meses e que atendem a uma série de condições. 

A desigualdade mundial na distribuição de vacinas é algo que vem sendo denunciada amplamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem apelado aos países com taxas elevadas de vacinação para que não apliquem a terceira dose ao menos até o fim do ano. 

“No momento atual, é como jogar uma segunda boia para alguns enquanto outros estão se afogando ao lado”, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom, em agosto criticando a medida.

* Com informações de Página 12


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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