Pesquisar
Pesquisar
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia (Foto: Reprodução / X)

Turquia se une oficialmente à África do Sul em denúncia de genocídio contra Israel em Haia

"Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para pôr fim a esta barbárie" cometida por Israel, declarou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, nesta terça-feira (6)
Redação Russia Today
Russia Today
Moscou

Tradução:

Guilherme Ribeiro

A Turquia apresentou nesta quarta-feira (7) uma solicitação à Corte Internacional de Justiça em Haia para se juntar à demanda apresentada pela África do Sul contra Israel por crimes de genocídio, anunciou Cuneyt Yuksel, chefe do Comitê de Justiça do Parlamento turco.

Nesta terça-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou em um discurso à nação que uma delegação legal parlamentar do país participaria do processo judicial contra Israel, aberto pela África do Sul no final de dezembro do ano passado em relação a atos “de caráter genocida” cometidos na Faixa de Gaza. “Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para pôr fim a esta barbárie israelense, que tirou a vida de 40 mil pessoas inocentes assassinadas nos últimos dez meses”, afirmou, acrescentando que mais de 16 mil menores de idade morreram desde o início do conflito em 7 de outubro passado. “Israel não mata os habitantes de Gaza apenas com bombas e balas, mas também deixando-os sem comida e água”, ressaltou.

5 países seguem Turquia em processo contra Israel

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros turco, Oncu Keceli, afirmou que o país, junto com Nicarágua, Colômbia, Líbia, México, Espanha e funcionários palestinos, solicitou juntar-se ao procedimento contra Israel em relação às suas operações militares realizadas na Faixa de Gaza. “Nenhum país do mundo está acima do direito internacional”, afirmou Keceli, acrescentando que a demanda é “extremamente importante para garantir que os crimes cometidos por Israel não fiquem impunes”.

Leia também | Com assassinato de líderes opositores, Israel conduz mundo para “ciclo infernal” de guerras

Além disso, o porta-voz pediu a aplicação imediata de medidas cautelares, incluindo o cessar da ofensiva militar e um aumento da ajuda humanitária a Gaza. Embora já tenham sido realizadas audiências preliminares sobre o caso de suposto genocídio cometido pelo Estado hebraico, espera-se que o tribunal demore anos para chegar a uma decisão final.

Por sua vez, o Ministério da Saúde de Gaza reportou nesta quarta-feira que o número total de vítimas dos ataques israelenses aumentou para 39.677 mortos e 91.645 feridos desde o início do conflito em 7 de outubro passado.

* Traduzido com ajuda de IA.


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul Global.

Redação Russia Today

LEIA tAMBÉM

Colonizada e com presidente ilegítimo, Ucrânia tem papel nulo em negociação de paz (2)
Colonizada e com presidente ilegítimo, Ucrânia tem papel nulo em negociação de paz
Lavrov França e Reino Unido jogam lenha na fogueira ao propor tropas europeias na Ucrânia
Lavrov: "França e Reino Unido jogam lenha na fogueira" ao propor tropas europeias na Ucrânia
Potências ocidentais fomentam conflitos na Rep
Potências ocidentais nutrem conflitos na Rep. Democrática do Congo para usurpar minérios
Quais as prioridades do Brasil durante a presidência do Brics em 2025
Quais as prioridades do Brasil durante a presidência do Brics?